
Não é todo dia que uma cidade pacata como Maragogipe vira palco de um terremoto político. Mas quando vira, a poeira demora a baixar. Nesta semana, a Câmara Municipal tomou uma decisão que deixou todo mundo de cabelo em pé: a cassação de dois vereadores por quebra de decoro parlamentar.
Parece que o buraco era mais embaixo. Segundo fontes próximas ao processo, os edis estariam envolvidos em um esquema de desvio de recursos públicos — coisa séria, do tipo que faz o contribuinte ver vermelho. E olha que a investigação ainda está no começo...
O que deu errado?
Detalhes são escassos, mas sabe-se que a Procuradoria Geral do Município identificou irregularidades graves. Documentos adulterados, prestações de conta que não batiam, aquela velha história que a gente já conhece — mas que nunca deixa de chocar.
Um dos vereadores, segundo rumores nos corredores da prefeitura, teria usado verba pública para reformar... sua casa de praia. O outro? Bem, esse parece que inventou um escritório fantasma para justificar gastos. Criatividade não falta, só que aplicada no lugar errado.
Reações à medida
Na pracinha da cidade, o assunto não sai da boca do povo. "Finalmente!", soltou Dona Maria, dona de um boteco perto da prefeitura. "A gente trabalha feito condenado pra pagar imposto e esses caras brincam com nosso dinheiro."
Já entre os políticos, o clima é de cautela. O presidente da Câmara evitou dar muitos detalhes, mas garantiu que "a lei foi aplicada com rigor". Será? Alguns acham que a cassação veio tarde demais — outros, que é só a ponta do iceberg.
Enquanto isso, os advogados dos vereadores cassados já anunciaram que vão recorrer. Alegam "vícios processuais" e "perseguição política". O caso promete render ainda muita tinta nos jornais locais.
Uma coisa é certa: em Maragogipe, a política nunca mais será vista com os mesmos olhos. Resta saber se essa limpeza vai parar por aqui ou se outros nomes serão puxados pelo ralo. Fiquemos de olho.