
E aí, será que a poeira vai baixar agora? O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu hoje, depois de um longo vai-e-vem jurídico, manter os mandatos do prefeito e do vice-prefeito de Barueri. A decisão, que chegou depois de um recurso apresentado pela defesa dos políticos, deixou muita gente de cabelo em pé — tanto aliados quanto opositores.
Pra quem não tá acompanhando essa novela — e olha que tá melhor que muito folhetim da TV —, a coisa começou quando um pedido de cassação dos mandatos foi protocolado. Alegavam irregularidades, sabe como é? Mas os advogados do prefeito e do vice meterem um recurso que, pelo visto, convenceu os desembargadores.
O que diz a decisão?
Num placar que dividiu opiniões, os juízes entenderam que não havia motivos suficientes pra cortar o mandato dos dois. "A decisão foi técnica, não política", garantiu um dos envolvidos no processo, enquanto do outro lado rolavam os olhos e murmuravam sobre "jurisprudência seletiva".
Detalhe curioso: o processo tramitou numa velocidade que deixaria até o Flash com inveja. Normalmente essas coisas arrastam por meses, mas dessa vez foi resolvido em tempo recorde. Coincidência? Tem quem diga que sim, tem quem discorde veementemente.
E agora, Barueri?
A cidade, que é uma das mais importantes da Grande SP, segue com sua administração intacta. Os opositores já avisaram que vão recorrer — porque no Brasil político gosta mesmo é de ficar recorrendo até não poder mais. Enquanto isso, o prefeito comemorou discretamente: "É a vitória da democracia", disse, enquanto ajustava a gravata.
O caso todo lembra aquele ditado: "Na política, nada se cria, tudo se copia". Parece que toda eleição municipal tem seu processo de cassação, seu recurso e sua decisão polêmica. Dessa vez, o palco foi Barueri. Amanhã, quem sabe será outra cidade.
Uma coisa é certa: o TRE-SP mostrou que, pelo menos desta vez, a caneta deles não riscou os nomes dos gestores. Resta saber se essa história vai ter continuação ou se finalmente chegamos ao último capítulo.