
O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) resolveu botar a lupa em um caso que tá dando o que falar no Agreste. E não é pouco não — a questão envolve o prefeito de Garanhuns e o Festival de Inverno, o famoso FIG, que rolou esse ano.
Pois é, parece que o gestor municipal pode ter usado a máquina pública pra se promover durante o evento cultural mais importante da região. E olha que o FIG já tem fama de ser um dos melhores do país, sem precisar de politicagem no meio.
O que exatamente tá sendo investigado?
Segundo fontes próximas ao caso, a auditoria vai checar com atenção especial:
- Se houve uso de dinheiro público em materiais de divulgação com foco excessivo na imagem do prefeito
- A possível contratação de serviços sem licitação pra eventos paralelos ao FIG
- Indícios de que a estrutura do festival foi usada pra campanha antecipada
"Isso não é brincadeira não", comentou um servidor do TCE que preferiu não se identificar. "Quando a gente fala em uso político de evento cultural, o buraco é mais embaixo."
E o prefeito, o que diz?
Até o momento, a assessoria do gestor garante que tudo foi feito dentro da lei. Alegam que a divulgação seguiu os padrões normais e que qualquer imagem sua nos materiais foi "mero registro institucional".
Mas sabe como é né? O povo tá de olho. Nas redes sociais, muitos moradores reclamam que viram o nome e a cara do prefeito em todo canto durante o FIG — muito mais do que em anos anteriores.
"Tá na cara que ele quer se queimar pra próxima eleição", soltou uma frequentadora assídua do festival, enquanto tomava seu caldo de cana na Praça Mestre Dominguinhos.
Próximos passos
O TCE tem 60 dias pra concluir a auditoria — prazo que pode ser estendido se o caso complicar. Se forem encontradas irregularidades, o prefeito pode ter que devolver dinheiro aos cofres públicos e até responder por improbidade administrativa.
Enquanto isso, a cidade fica naquele clima de "quem viver verá". O FIG 2025 foi um sucesso artístico, mas parece que o pós-festival vai render mais drama do que novela das oito.