IPTU Vai Subir em São José dos Campos: Prefeito Sanciona Pacote de Aumentos de Impostos e Taxas
São José: Prefeito sanciona aumento do IPTU e taxas

Pois é, meus amigos, a conta chegou — e mais salgada do que se esperava. Nesta segunda-feira, o prefeito de São José dos Campos, Anderson Félix (mais conhecido como Felício), colocou a caneta em um pacote de leis que, vamos combinar, não vai agradar em nada o contribuinte. A partir do próximo ano, preparem o bolso: IPTU, taxa de coleta de lixo, iluminação pública e uma penca de outros tributos municipais vão ficar mais pesados.

E olha, a justificativa da prefeitura é daquelas que a gente já conhece de cor: a necessidade de equilibrar as contas públicas e manter os serviços essenciais funcionando. Segundo o chefe do executivo, os reajustes são fundamentais para cobrir aumentos de custos que, de fato, todo mundo vem sentindo na pele. A inflação não perdoa nem mesmo o poder público.

O que vai ficar mais caro?

Vamos ao que interessa, que é saber onde o rombo vai ser maior. A lista não é pequena:

  • IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano): O grande vilão de sempre. O valor do metro quadrado do terreno, a famosa 'planta de valor genérico', foi majorado. Traduzindo: a base de cálculo do imposto aumenta e, consequentemente, o valor final também.
  • Taxa de Coleta de Lixo: Aquela taxa que a gente paga pelo serviço de limpeza urbana também terá um reajuste. Detalhe: o valor é cobrado junto com a conta de água.
  • Taxa de Iluminação Pública (a famosa 'COSIP'): Sim, a tarifa que paga pela luz dos postes na rua vai subir. Esse custo costuma vir embutido na conta de energia elétrica.
  • Outras Taxas e Serviços: O pacote também mexe em alvarás de funcionamento, taxas de licença para eventos e outros serviços prestados pela administração municipal. Quem for abrir um comércio ou promover uma festa, por exemplo, vai sentir o baque.

É aquela velha história. De um lado, a prefeitura argumenta que sem mais recursos, a qualidade dos serviços pode cair — e ninguém quer isso, certo? Ruas escuras, lixo acumulado, buracos no asfalto. Do outro lado, o cidadão, que já está com o orçamento doméstico no limite, se vê diante de mais uma despesa fixa. Uma equação complicadíssima.

E aí, tem alternativa?

Boa pergunta. O prefeito Felício afirmou que o governo buscou alternativas antes de partir para o aumento de tributos. Cortes de gastos internos e uma gestão mais eficiente foram citados, mas, aparentemente, não foram suficientes para tampar o buraco. A decisão, claro, não foi unânime. Alguns vereadores já criticaram a medida, classificando-a como um peso excessivo para a população em um momento econômico ainda delicado.

O fato é que a sanção das leis já aconteceu. A menos que haja uma reviravolta judicial ou legislativa — o que parece pouco provável —, os novos valores entrarão em vigor em 2026. Resta ao josense se preparar financeiramente para essa nova realidade. Quem puder, é hora de revisar o orçamento familiar. Quem não puder... bem, aí a situação fica ainda mais complicada.

Uma coisa é certa: o debate sobre onde o dinheiro público é aplicado e como o município arrecada seus recursos vai esquentar bastante nos próximos meses. A população vai cobrar, e com razão, transparência e bons resultados pelo investimento forçado que está sendo feito.