
O clima no Supremo Tribunal Federal não está nada tranquilo — e quem pensa o contrário precisa rever seus conceitos. A tensão chegou a um ponto tão crítico que os onze ministros da Corte ganharam um esquema de segurança que não dá um minuto de descanso. É proteção 24 horas por dia, sete dias por semana.
E não é exagero. A medida veio direto do Gabinete de Segurança Institucional, e olha, não foi por capricho. O julgamento que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro parece ter acendido uma luz vermelha no planalto. Ninguém quer surpresas.
Nada de carros oficiais — agora é blindado na porta
Pois é. Os ministros não vão mais só de carro oficial não. Cada um terá veículo blindado à disposição, escolta da Polícia Federal e agentes de perto — mesmo quando não estiverem trabalhando. Fim de semana? Esquece. Feriado? Tá incluso. A segurança virou prioridade absoluta.
E tem mais: esse esquema não é temporário. Vai seguir até que a poeira — ou melhor, os votos — baixem de vez. Sinal claro de que o STF espera águas turbulentas pela frente.
Por que agora?
Bom, todo mundo sabe que processos envolvendo figuras polarizadoras como Bolsonaro não são só debates jurídicos. Viram campo de batalha político-ideológico. E com a temperatura pública subindo, o risco — real ou percebido — aumenta junto.
Não é a primeira vez que o STf aperta o cerco da segurança, claro. Lembra do caso do ministro Alexandre de Moraes, que já vive sob proteção reforçada há tempos? Pois é. Agora, a regra vale pra todos. Nada de exceção.
O que chama atenção, na real, é o timing. Tudo isso acontece justamente quando o plenário se prepara para decidir um daqueles processos que entram para a história. E não é exagero dizer: a decisão sobre Bolsonaro pode refazer o tabuleiro político nacional.
Enquanto isso, os ministros seguem trabalhando — mas agora, com olhos atentos não só às leis, mas também ao que acontece do lado de fora dos plenários. Quem diria, hein?