STF em Pauta Quente: Primeira Turma Julga o Cerne da Tentativa de Golpe de Estado
STF julga cerne da tentativa de golpe de estado

Pois é, a coisa esquentou de vez no Supremo. A Primeira Turma botou na mesa o prato principal dessa salada toda que tentaram servir em 2022 – e olha, não era nada leve.

Os ministros tão com a faca e o queijo na mão para decidir sobre o que muitos já chamam de "o coração da tentativa de golpe". E não, não é exagero. Tá tudo lá: as reuniões ministeriais bizarras, o papo furado sobre decreto de estado de sítio, aquele clima pesado de "alguém segura o presidente".

O que está em jogo?

Basicamente, o STF vai cortar o mal pela raiz – ou pelo menos tentar. Eles analisam se as ações de Bolsonaro e sua trupe configuram mesmo tentativa de golpe ou se foi só... sei lá, um mau comportamento institucional? (Duvido muito).

O relator, Dias Toffoli, já deu uma palinha do que vem por aí. Ele votou pela incompetência do STF para julgar alguns aspectos – mas atenção: não significa que vai dar carta branca para ninguém. Longe disso.

  • Toffoli quer que parte do caso vá para a Justiça Eleitoral
  • Mas mantém no STF o cerne da questão golpista
  • A tese dele é técnica, mas politicamente sensível

E olha, o voto dele foi tão detalhado que durou mais de três horas. Três horas! Até eu que acompanho política há anos me perdi em alguns momentos – e imagina o cidadão comum.

E agora?

Os outros ministros ainda vão votar. Rosa Weber, Kassio Nunes Marques, Cármen Lúcia e Luiz Fux – cada um com seu estilo, sua leitura jurídica e, claro, seu entendimento político.

Dá pra sentir o peso histórico dessa decisão. Não é todo dia que o Supremo julga uma tentativa de golpe – ainda mais uma que aconteceu há tão pouco tempo e com tantas pessoas vivas para contar (ou negar) a história.

O Brasil tá de olho. O mundo jurídico tá de olho. E a democracia, bem... a democaterra esperando para ver se as instituições seguram essa bronca.

Enquanto isso, nos corredores do poder, o silêncio é quase palpável. Cada voto conta, cada argumento pesa. E no final, o que vai ficar é o registro histórico de que, quando a coisa apertou, o sistema segurou – ou não.

Torço para que a sabedoria prevaleça sobre os ânimos. Porque uma coisa é certa: decisões assim não se apagam fácil da memória nacional.