Não é todo dia que um partido resolve cortar os laços com um de seus parlamentares — ainda mais quando o motivo envolve um ex-presidente dos Estados Unidos. Mas foi exatamente isso que aconteceu no PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O deputado estadual de São Paulo, cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente, acabou expulso da legenda após fazer críticas contundentes a Donald Trump. E olha que o clima já não estava lá essas coisas…
O que rolou, afinal?
Segundo fontes próximas ao partido, o parlamentar teria comparado Trump a "um perigo para a democracia" em entrevista a um veículo local. Não deu outra: a cúpula do PL considerou as declarações "incompatíveis" com os valores da sigla.
— Quando você mexe com certas figuras, a corda arrebenta do lado mais fraco — comentou um aliado do deputado, que pediu para não ser identificado.
Repercussão imediata
Nas redes sociais, a notícia pegou fogo. De um lado, apoiadores de Bolsonaro comemoraram a decisão. Do outro, críticos viram mais um capítulo da "subserviência" a figuras internacionais.
- "Finalmente! PL mostrando que tem coluna vertebral", tuitou um perfil bolsonarista
- "Até quando vamos importar polarizações alheias?", questionou um professor universitário
Curiosamente, o próprio deputado ainda não se manifestou publicamente — e já circulam especulações sobre qual seria seu próximo destino político.
E agora, José?
Sem partido e com o mandato ainda em curso, o parlamentar terá que decidir seus próximos passos. As opções?
- Procurar abrigo em outra sigla
- Ficar como independente até o fim do mandato
- Tentar recorrer da decisão — o que parece improvável
Enquanto isso, o PL segue firme em sua posição. "Quem não está alinhado, não tem espaço aqui", resumiu um dirigente regional, em tom que não deixava dúvidas.
Resta saber se essa tempestade em copo d'água vai deixar marcas mais profundas no cenário político paulista — ou se será apenas mais um caso esquecido até a próxima polêmica.
