
Não foi um dia qualquer na Procuradoria-Geral da República. Quando a notícia chegou — dessas que fazem o café esfriar na xícara —, o clima ficou pesado, pra não dizer constrangedor. A PGR, que já viu de tudo nesses anos, não escondeu o assombro com as sanções aplicadas ao ministro Alexandre de Moraes.
"Recebemos com perplexidade", admitiu um dos procuradores, que preferiu não se identificar. E não é pra menos: o caso tem cheiro de pólvora no ar, e todo mundo sabe que quando o STF entra na roda, o negócio esquenta.
O que diabos está acontecendo?
Pois é, a pergunta que não quer calar. As tais sanções — ainda não se sabe exatamente qual o teor — parecem ter pegado todo mundo de calças curtas. Até porque Moraes não é exatamente um figurante no tabuleiro político. O cara tá no centro do jogo, e quando alguém assim leva uma canetada, o tremor é geral.
Alguns dizem que foi medida exagerada. Outros murmuram sobre "excesso de zelo". Mas uma coisa é certa: ninguém esperava que a coisa fosse parar nesse pé. Nem os mais casca-grossas do Planalto.
E agora, José?
O fato é que a PGR tá com a pulga atrás da orelha. E não é só por causa do ministro — o que preocupa mesmo é o precedente. "Isso pode abrir uma caixa de Pandora", comentou um jurista, enquanto ajustava os óculos com ar preocupado.
- Primeiro: qual o real impacto dessas sanções?
- Segundo: quem tá puxando os fios por trás do palco?
- Terceiro: será que o barco ainda tem volta?
Perguntas que, por enquanto, ficam no ar — como aquela mosca chata que ninguém consegue matar. Enquanto isso, nos corredores do poder, o burburinho não para. E você pode apostar seu último real que esse assunto ainda vai dar pano pra manga.
Ah, e detalhe: ninguém oficialmente confirmou nada. Tá todo mundo falando pelos cotovelos, mas quando bate na tecla de "fontes oficiais", o silêncio é ensurdecedor. Típico do Brasil, não?