PEC da Blindagem Aprovada em Rondônia: Veja Como Cada Deputado Votou e o Que Isso Significa
PEC da Blindagem aprovada pela Assembleia de Rondônia

O plenário da Assembleia Legislativa de Rondônia foi palco de uma decisão que, vamos combinar, vai dar o que falar. Nesta terça-feira (16), os deputados estaduais aprovaram, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 055/2023, mais conhecida como PEC da Blindagem. A votação foi apertada, mas passou: 16 votos a favor, 7 contra e uma abstenção. Sabe o que isso significa na prática? Basicamente, cria uma camada extra de proteção para os parlamentares, dificultando processos por supostos crimes de opinião.

Não foi uma decisão unânime, longe disso. O clima estava tenso, cheio daquela expectativa que só política sabe criar. A proposta precisava de pelo menos 15 votos para ser aprovada, e conseguiu — mas não sem resistência. Sete deputados bateram o pé e votaram contra, mostrando que a discussão está longe de ser pacífica.

Quem ficou a favor e quem foi contra?

Olha, a lista dos que apoiaram a PEC é grande. Entre os que votaram a favor estão:

  • Adailton Furia (DC)
  • Adriano da Evangélicos (REP)
  • Alex Redano (REP)
  • Anderson Pereira (PL)
  • Carlinhos Abdon (REP)
  • Cristiane Lopes (PP)
  • Dr. João Paulo (PL)
  • Eduardo Bismarck (PP)
  • Ezequiel Neiva (PL)
  • Gerson de Jesus (REP)
  • Gleydson Barros (REP)
  • Isaque Chagas (PL)
  • Jean Oliveira (PL)
  • Jair Montes (REP)
  • Laerte Gomes (PL)
  • Leda Mourão (UNIÃO)

Já do outro lado, votando contra a proposta, estiveram:

  • Alan Queiroz (PDT)
  • Chiquinho da Emater (REP)
  • Delegado Luizinho (PL)
  • Djismar Obradov (PDT)
  • Marcos Rogério (PL)
  • Márcio Fernandes (REP)
  • Rosangela Donadon (PL)

E tem ainda aquele voto que deixa a gente pensando: o deputado Sérgio de Oliveira (PV) optou por se abster. Nem sim, nem não — ficou no meio termo.

E agora, o que muda?

A PEC da Blindagem altera o Artigo 55 da Constituição Estadual. A partir de agora, processos contra deputados por crimes cometidos durante o mandato — e relacionados à sua atividade política — só podem ser abertos com a autorização prévia da Assembleia Legislativa. A justificativa dos defensores é proteger a liberdade de expressão dos parlamentares, evitando que sejam alvo de perseguições judiciais. Mas os críticos temem que isso abra portas para impunidade.

O presidente da Assembleia, Alex Redano, comemorou a aprovação. Para ele, a medida fortalece a autonomia do Legislativo. Já a oposição não poupou críticas. Alegam que a mudança fere o princípio da igualdade perante a lei e pode blindar abusos.

O que acha? Proteção necessária ou excesso de privilégio? Uma coisa é certa: o debate ainda vai ecoar pelos corredores do poder em Rondônia.