Oposição aposta em Eduardo Bolsonaro como líder da minoria em manobra para evitar perda de mandato
Oposição nomeia Eduardo Bolsonaro para evitar perda de mandato

E aí, o jogo político esquenta de vez no Congresso! A oposição acabou de dar uma cartada surpreendente — e, vamos combinar, bastante conveniente — ao anunciar Eduardo Bolsonaro como novo líder da minoria. Coincidência? Difícil acreditar nisso.

O que está por trás dessa movimentação? Uma tentativa desesperada — ops, digo, estratégica — de evitar que o deputado perca o mandato por excesso de faltas. Sim, ele já acumula uma absurda quantidade de ausências, e o risco era real.

Pela regra interna da Câmara, quem assume a liderança da minoria ganha uma espécie de "passe livre" contra a perda do mandato por faltas. Conveniente, não? Quase como um atalho num labirinto político.

Mas espera aí: a tática é legal?

Bom, tecnicamente sim — mas moralmente? Aí já é outra conversa. A manobra foi articulada entre União Brasil e PL, dois partidos que parecem ter abraçado a causa bolsonarista com certo entusiasmo. E claro, tudo foi comunicado formalmente à Mesa Diretora da Câmara.

Eduardo, que já foi até presidente da Comissão de Relações Exteriores, agora assume um cargo que, convenhamos, salva sua pele política. Ele substitui Carlos Jordy, do PL-RJ, que recentemente deixou a liderança após — pasmem — também acumular faltas demais.

Parece piada pronta, mas não é.

E o que dizem por aí?

Bastante gente está de olho. Juristas e adversários políticos já soltaram algumas farpas. "É uma distorção do regimento", murmurou um. "Manobra escape", disse outro. Mas fato é: enquanto estiver no cargo, Eduardo está — pelo menos tecnicamente — blindado.

Resta saber se a estratégia vai colar a longo prazo. A oposição jura que sim. Os críticos torcem o nariz. E o Brasil? Bem, o Brasil assiste. Como sempre.