
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), parece não estar com pressa para reagir às recentes sanções impostas pelos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. A postura dele? Cautela. E não é por acaso.
Num momento em que as relações internacionais estão mais tensas do que um fio de arame farpado, Moraes prefere pisar em ovos. Afinal, uma resposta judicial precipitada poderia virar um tiro pela culatra — e ninguém quer isso, né?
O jogo político por trás das sanções
Os EUA decidiram apertar o cerco contra alguns nomes do Brasil, alegando violações de direitos humanos e outras coisinhas mais. Mas Moraes, que não é bobo nem nada, parece estar jogando xadrez enquanto outros pensam em damas.
"A gente não pode sair batendo boca sem pensar nas consequências", deve ter pensado o ministro. E ele tem um ponto: agir no calor do momento pode criar um precedente complicado. Melhor esperar a poeira baixar.
E agora, José?
Enquanto isso, o Planalto fica de olho. O governo federal — que já tem problemas suficientes — não quer mais lenha na fogueira. Será que vão seguir o ritmo de Moraes ou vão querer fazer barulho?
Uma coisa é certa: o STF não vai cair de paraquedas nessa história. O tribunal tem outros quinhentos processos para resolver, e essa questão das sanções parece que vai ficar no forno por um tempo. Pelo menos até a situação ficar mais clara — ou mais embolada, quem sabe?
No fim das contas, o que Moraes está mostrando é que, às vezes, o silêncio vale mais do que mil palavras. Principalmente quando se trata de política internacional, onde cada movimento pode ser um passo em falso.