
Eis que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, resolveu dar uma trégua nos protocolos — e olha que não foi pouco. Num gesto que pegou até os mais antenados de surpresa, autorizou que os familiares do ex-presidente Jair Bolsonaro possam visitá-lo sem ter que avisar o tribunal antes. Sim, você leu certo: sem papelada, sem espera, sem aquela enrolação que todo mundo já cansou de conhecer.
Não é como se fosse um passe livre pra todo mundo, claro. A medida vale só pra parentes próximos — pai, mãe, filhos, cônjuge —, mas já é uma mudança e tanto. Afinal, desde que Bolsonaro começou a responder a processos no STF, até pra tomar um cafezinho com a família tinha que pedir licença.
O que diz a decisão?
Moraes, que é o relator dos processos contra o ex-presidente, deixou claro: as visitas agora podem rolar direto, sem intermediários. Só tem um detalhe — o esquema de segurança continua firme e forte. Nada de abrir as portas sem controle.
"A medida busca equilibrar o direito à convivência familiar com as necessidades processuais", justificou o ministro, num tom que pareceu quase... humano. Quem diria, não?
E os críticos?
Como era de se esperar, a decisão não passou batida. De um lado, tem quem ache que é só o básico — afinal, família é família. Do outro, não faltam vozes reclamando de "privilégio" e "tratamento especial".
"Será que qualquer cidadão comum teria o mesmo direito?", questionou um professor de direito que preferiu não se identificar. Já os aliados de Bolsonaro comemoraram: "Finalmente um pouco de sensatez", postou um deputado nas redes sociais.
Enquanto isso, nos corredores do STF, o assunto rende. Alguns servidores comentam, entre um café e outro, que a medida pode abrir precedentes. Outros acham que é só tempestade em copo d'água — coisa que Brasília, convenhamos, adora produzir.
Uma coisa é certa: o Brasil político nunca dorme. E essa novidade, com certeza, vai alimentar muitas discussões nos próximos dias. Fiquem ligados.