
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não fez por menos. Na tarde desta sexta-feira (19), soltou uma decisão que vai dar o que falar nos próximos dias — e não é pouca coisa. O ex-presidente Jair Bolsonaro agora terá que usar tornozeleira eletrônica e ainda enfrenta uma série de outras restrições.
Parece filme de suspense, mas é a vida real da política brasileira. A medida, que saiu como um raio em céu azul para muitos, veio no bojo da investigação sobre suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. Moraes, conhecido por não ter papas na língua, foi direto ao ponto.
O que a decisão determina?
Olha só o que Bolsonaro vai ter que encarar:
- Tornozeleira eletrônica — sim, aquela mesmo que a gente vê em série policial
- Proibição de contato com outros investigados no caso — nem mensagem de WhatsApp
- Entrega do passaporte — sem viagens internacionais por enquanto
- Comparecimento semanal na Justiça — toda terça-feira, sem falta
Não é brincadeira. O ministro deixou claro que qualquer deslize pode significar medidas ainda mais duras. "A liberdade não é absoluta", escreveu Moraes no documento, que tem 30 páginas de pura tensão jurídica.
O contexto por trás da decisão
Quem acompanha o noticiário político já sentia o cheiro de que algo estava para ferver. Desde aquela reunião ministerial em julho de 2022 — aquela mesmo, gravada e depois vazada —, o STF vinha costurando as pontas do caso. Agora, parece que o quebra-cabeça começa a se encaixar.
Os advogados de Bolsonaro, claro, já disseram que vão recorrer. Alegam que as medidas são "desproporcionais" e que o ex-presidente sempre colaborou com as investigações. Mas Moraes, que não é exatamente conhecido por voltar atrás em suas decisões, parece ter feito sua lição de casa.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já está dividida entre "finalmente" e "perseguição política". O fato é que, independente de lado político, essa decisão vai marcar o calendário da política nacional. E olha que 2025 mal começou...