Moraes Corta o Verbo: Julgamento de Bolsonaro Começa com Firmeza no STF
Moraes é incisivo em 1ª sessão de julgamento de Bolsonaro

O clima no Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira estava para lá de carregado. Não era um dia qualquer, longe disso. Na mesa, a toga firme e o olhar resoluto do ministro Alexandre de Moraes ditavam o ritmo do que promete ser um dos julgamentos mais aguardados dos últimos tempos – quiçá décadas.

E não deu outra. Logo nos primeiros minutos, Moraes deixou claro que não haveria espaço para delongas ou rodeios. Com uma postura que muitos classificariam como incisiva e direta, ele cortou qualquer tentativa de protelação e manteve o foco nos autos, nos fatos, na lei. Nada de firulas.

O tom desde o início

Quem esperava um começo morno saiu frustrado. A primeira sessão foi marcada por uma energia contida, quase palpável. Advogados, jornalistas, espectadores – todos ali sentiam o peso daquele momento.

E no centro disso tudo, Moraes. Com uma fala precisa e um comando que não admite vacilos, ele conduziu os trabalhos com mão de ferro. Não levantou a voz, mas também não precisou. A autoridade transbordava sem esforço.

E o que está em jogo?

Bom, além do óbvio – o futuro político de Jair Bolsonaro –, o julgamento sinaliza muito sobre como o STF vai lidar com casos de alto calão nos próximos anos. É um teste de fogo para a Justiça brasileira, que vive sob os holofotes como nunca antes.

E não, não é exagero. O país inteiro para para assistir. Redes sociais fervilham, grupos de WhatsApp não param de notificar e as panelas – sim, elas – já começam a esquentar. De ambos os lados.

O ministro, sabe-se, não é homem de recuar. Sua trajetória no tribunal já mostrou isso inúmeras vezes. Mas hoje foi diferente. Havia um misto de serenidade e determinação que até os mais críticos reconheceram como impressionante.

E agora?

Os próximos capítulos prometem. A menos que algo verdadeiramente inesperado aconteça – e nesse país, nunca se pode duvidar –, o julgamento deve seguir com a mesma cadência: técnica, jurídica e, acima de tudo, firme.

O Brasil, é claro, aguarda. De olho no plenário, nas redes, nas ruas. Porque quando o Supremo fala, o país ouve. E hoje, quem falou por ele foi Moraes. Na lata.