
Eis que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acaba de tomar uma decisão que vai ecoar pelos corredores do poder em Brasília. Nada menos que autorizar o monitoramento in loco da área externa da casa de Jair Bolsonaro, em Brasília.
A ordem, sabe como é? Surgiu de um pedido da Procuradoria-Geral Eleitoral. A alegação? Que o ex-presidente estaria, supostamente, burlando as regras do período eleitoral – usando as redondezas de sua própria casa para fazer aquelas lives e aparições públicas que todo mundo já conhece.
E não para por aí. A determinação é clara: a vigilância deve ser feita de forma discreta, sem invadir a propriedade. Ou seja, só do lado de fora. A ideia é captar imagens e áudios que comprovem – ou não – que Bolsonaro está mesmo usando o espaço para fazer campanha velada.
O que diz a decisão?
Moraes foi enfático. Ele destacou que a medida é proporcional e necessária para garantir a lisura do processo eleitoral. Afinal, estamos em um período de campanha, e as regras precisam ser seguidas à risca.
E tem mais: a Polícia Federal foi acionada para implementar a ação. Eles que vão coordenar todo o esquema de monitoramento, sempre respeitando os limites da lei.
E a defesa de Bolsonaro?
Bom, até agora, a equipe do ex-presidor não se manifestou publicamente. Mas é certo que a medida deve gerar reações – e talvez até novos embates judiciais. A tensão política, como era de se esperar, só aumenta.
Parece coisa de filme, não? Mas é a realidade da política brasileira seguindo seu curso – com todos os dramas e reviravoltas que a acompanham.