Jorge Messias defende diálogo e cooperação como pilares da democracia em sessão no STF
Messias: diálogo e cooperação fortalecem democracia

Numa daquelas falas que a gente não esquece tão cedo, Jorge Messias, o Advogado-Geral da União, soltou o verbo durante sessão solene no Supremo Tribunal Federal. E não foi qualquer conversa fiada - o cara botou o dedo na ferida do que realmente importa pra democracia brasileira.

"Sem diálogo, a gente vira aquela briga de família que todo mundo sabe como começa, mas ninguém imagina como termina", disparou Messias, com aquela mistura de seriedade e bom humor que só quem tá acostumado a lidar com crise consegue ter.

O jogo de cintura institucional

O que mais chamou atenção foi como ele tratou a relação entre os Três Poderes. Não aquele papo engomadinho de "harmonia entre os poderes", mas uma visão pé-no-chão de como as instituições precisam trabalhar juntas - mesmo quando discordam.

  • Respeito às diferenças como regra do jogo
  • Colaboração sem submissão
  • Diálogo permanente, não só quando a casa pega fogo

Pra quem tá acostumado com os embates políticos recentes, foi quase um banho de água fria. Mas daqueles que refresca, sabe?

Democracia não é self-service

O momento mais impactante veio quando Messias lembrou que "ninguém tem o monopólio da verdade". E aí ele foi fundo: democracia exige paciência, tolerância e - pasme! - capacidade de ouvir quem pensa diferente.

Numa analogia que deixou até os ministros mais sisudos sorrindo, comparou o STF a "um juiz de futebol que precisa manter o jogo limpo, mas sem querer jogar no lugar dos times". Aplausos garantidos.

E olha que a coisa não ficou só no discurso bonito. O Advogado-Geral trouxe exemplos concretos de como essa postura vem sendo aplicada na prática, com resultados que - quem diria - mostram que o caminho do diálogo pode, sim, render frutos.