Mau ou Mal? A Gafe da Ministra Cármen Lúcia que Viralizou e Acendeu o Debate Sobre Português no STF
Mau ou Mal? A Gafe da Ministra Cármen Lúcia no STF

Parece coisa de aula básica de português, mas a confusão entre "mau" e "mal" acabou parar no plenário mais importante do país. E o que era para ser um detalhe técnico virou um verdadeiro burburinho nas redes sociais e corredores do poder.

Acontece que a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, soltou um voto que deixou os gramáticos de plantão de cabelo em pé. Num trecho, ela usou "mau" quando o certo seria "mal". Uma coisinha básica, sabe? Daquelas que a gente aprende no primário. Mas quando quem erra é uma das figuras mais importantes do Judiciário brasileiro, a coisa ganha uma proporção danada.

O Contexto do Caso

Tudo aconteceu durante o julgamento de um habeas corpus. Aqueles processos densos, cheios de termos jurídicos que só quem é da área entende. No meio de tantas palavras complicadas, foi uma palavrinha simples que causou o maior rebuliço.

No calor do argumento, a ministra deixou escapar: era pra ter sido "mal", mas saiu "mau". E não foi uma vez só não. O erro apareceu mais de uma vez no texto escrito. Isso mesmo – tá registrado em documento oficial do STF.

A Reação dos Internautas

Ah, a internet não perdoa! Em questão de horas, as redes sociais explodiram com memes, críticas e até uma certa dose de sarcasmo. Teve gente se perguntando como algo assim passa pela revisão de uma assessoria inteira. Outros aproveitaram para fazer piada com a situação.

Mas também teve quem saiu em defesa da ministra. Afinal, todo mundo está sujeito a errar, não é mesmo? Principalmente quando se está debruçado sobre textos complexos há horas. A questão é que num cargo daqueles, a expectativa pela perfeição linguística é enorme – talvez até maior que o razoável.

O que Dizem os Especialistas

Conversamos com alguns professores de português para entender a dimensão do erro. Eles foram unânimes em classificar como um "deslize grave", mas não incomum. O que chama atenção é o contexto em que aconteceu.

"É uma confusão clássica", explica uma linguista que preferiu não se identificar. "O 'mau' é antônimo de 'bom', enquanto 'mal' é antônimo de 'bem'. Na pressa, muita gente troca. Mas ver isso num documento do Supremo... bem, é no mínimo curioso".

E Agora, José?

O voto já foi publicado e não tem mais volta. O erro ficou registrado para a posteridade nos anais do STF. Resta saber se haverá algum tipo de retificação ou se a coisa vai passar batida, como tantos outros deslizes linguísticos que acontecem por aí.

Uma coisa é certa: o caso serviu como alerta para a importância do português correto não só nas escolas, mas em todas as esferas da sociedade. Até nas mais altas cortes do país.

E você? Já cometeu esse erro? Não se sinta mal – ou seria mau? Brincadeiras à parte, o importante é continuar aprendendo. Até porque, como vimos, ninguém está imune a escorregar na língua portuguesa.