
Numa jogada que pegou até os mais antenados de surpresa, o presidente Lula chamou às pressas os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para uma reunião que promete dar o que falar. O assunto? As recentes sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes – e o que o Brasil pode fazer a respeito.
Segundo fontes que acompanharam o encontro (mas pediram para não ter os nomes divulgados), o clima estava longe de ser dos mais tranquilos. "Tinha tensão no ar, dá pra sentir", comentou um assessor que preferiu ficar no anonimato. Não é pra menos: a decisão americana pegou mal em Brasília, e ninguém quer ficar de braços cruzados.
O que está em jogo?
Pra quem não tá acompanhando direito, a história é mais ou menos assim:
- Os EUA resolveram incluir Moraes numa lista de sanções
- O motivo oficial? Alegadas violações de direitos humanos durante as investigações sobre os ataques de 8 de janeiro
- O problema? Isso pode complicar a vida do ministro em viagens internacionais e em transações financeiras
E olha que o timing não poderia ser pior – justo quando o governo tenta melhorar as relações com Washington. "É uma facada nas costas", resmungou um diplomata experiente, enquanto tomava seu café no Itamaraty.
E agora, José?
Nas mesas do Palácio do Planalto, as opções estão sendo pesadas com cuidado. Entre os cenários discutidos:
- Uma resposta diplomática mais dura
- Medidas retaliatórias (mas sem exageros, pra não piorar a situação)
- Ou simplesmente engolir o sapo e seguir em frente
"Tem gente querendo pisar no acelerador, outros preferem manter o pé no freio", revelou um participante da reunião. Difícil prever qual caminho vai prevalecer – até porque, convenhamos, política externa nunca foi um mar de rosas.
Enquanto isso, Moraes segue trabalhando como se nada tivesse acontecido. Ou quase. "Ele tá blindado, mas obviamente isso mexe com qualquer um", comentou um colega do ministro, entre um processo e outro.
Uma coisa é certa: essa história ainda vai render muita tinta nos jornais. E você, o que acha que o Brasil deveria fazer nessa enrascada?