Eis que surge uma reviravolta digna de roteiro cinematográfico na cena política brasileira. Ricardo Lewandowski, aquele mesmo que até recentemente ocupava uma das cadeiras mais importantes do Supremo Tribunal Federal, acaba de garantir seu passaporte para os Estados Unidos – literalmente.
Pois é, meus caros. O Departamento de Estado norte-americano liberou o visto do ex-ministro, que agora integra oficialmente a comitiva do presidente Lula em sua próxima incursão internacional. Algo que, convenhamos, não era exatamente uma certeza absoluta há algumas semanas.
Um visto que vale mais que mil palavras
O processo de obtenção do visto – aquela papelada que tanto nos enche de ansiedade – foi concluído sem maiores contratempos. Lewandowski, que sempre demonstrou notável familiaridade com processos judiciais, agora vivenciou o outro lado da moeda: o de requerente perante uma nação estrangeira.
E olha, diferente do que muitos poderiam imaginar, não houve entraves burocráticos significativos. O ex-ministro recebeu uma autorização de entrada do tipo A-2, reservada justamente para representantes oficiais de governos estrangeiros. Coisa séria, mesmo.
O que isso significa na prática?
Bem, além do óbvio – que Lewandowski poderá desembarcar em solo americano sem preocupações com imigração – a autorização simboliza um interessante capítulo nas relações diplomáticas entre os dois países. Algo que, entre nós, sempre carrega suas doses de complexidade e nuances.
A presença do ex-ministro na comitiva presidencial não é mero formalismo. Lewandowski leva consigo décadas de experiência jurídica e um conhecimento institucional que poucos no país podem afirmar possuir. Um trunfo e tanto para discussões que envolvam cooperação judiciária ou temas sensíveis de direito internacional.
Ah, e antes que me esqueça: a viagem ocorre em um momento particularmente interessante das relações bilaterais. Washington e Brasília navegam por águas que alternam entre temperaturas amenas e correntes mais frias, dependendo do tema em pauta.
O que esperar dessa jornada?
Difícil prever, mas uma coisa é certa – a expertise de Lewandowski certamente será valorosa em discussões sobre governança democrática, sistema judiciário e talvez até mesmo sobre a espinhosa questão da regulação de tecnologia e inteligência artificial. Temas que, convenhamos, nunca foram tão urgentes.
O ex-ministro, conhecido por suas posições sempre muito bem fundamentadas (e ocasionalmente polêmicas), sem dúvida trará uma perspectiva singular às conversas. Algo que, entre um café e outro nos corredores do poder, pode fazer toda a diferença.
Resta agora aguardar os desdobramentos dessa viagem. Pois se há algo que a política nos ensina, é que por trás de cada visto concedido, existe sempre uma história muito mais complexa do que aparenta.
