
Eis uma reviravolta que não passa despercebida nos corredores do poder. Ricardo Lewandowski, aquele mesmo que até pouco tempo ocupava uma das cadeiras mais importantes do Supremo Tribunal Federal, acaba de garantir seu passaporte para os Estados Unidos. Sim, o visto americano saiu – e não é para qualquer viagem.
O ex-ministro está oficialmente convidado a integrar a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua próxima incursão internacional. A informação, que circula em bastidores há alguns dias, foi confirmada por fontes próximas ao Planalto. Não se trata de um mero passeio turístico, claro. A agenda inclui encontros de alto nível e discussões que podem influenciar diretamente os rumos da relação bilateral.
Lewandowski, diga-se de passagem, não é qualquer figurante. Sua presença adiciona um peso jurídico e político considerável à delegação. Alguém com sua trajetória não viaja para fazer número. A pergunta que fica é: qual será exatamente o seu papel nesses encontros? Especula-se sobre possíveis mediações ou discussões estratégicas que exigem seu conhecimento específico.
O processo para obtenção do visto, segundo relatos, transcorreu sem sobressaltos. Nada daqueles transtornos que às vezes atingem figuras públicas. Foi tudo bastante direto, quase rotineiro – o que, convenhamos, já é uma notícia em si mesma considerando o contexto geopolítico atual.
Essa movimentação acontece em um momento particularmente sensível nas relações entre Brasil e Estados Unidos. Lula, que já declarou inúmeras vezes sua intenção de reposicionar o país no cenário global, parece estar montando um time de peso para essa missão. Incluir um nome como Lewandowski na comitiva é um movimento que certamente será analisado com lupa por observadores internacionais.
Resta saber como essa participação será recebida do outro lado. Os americanos, tradicionalmente, observam com atenção cada detalhe dessas visitas oficiais. A presença do ex-ministro pode sinalizar um aprofundamento em discussões específicas, talvez até mesmo na área jurídica ou de governança.
Uma coisa é certa: dificilmente Lewandowski fará uma viagem transatlântica apenas como espectador. Algo me diz que teremos novidades em breve. O Palácio do Planalto, como era de se esperar, mantém o habitual silêncio estratégico sobre os detalhes mais específicos da agenda. Aguardemos os próximos capítulos.