
O clima em Brasília está longe de ser tranquilo — mas, pasmem, a situação está sob controle. Sim, aquela mesma tensão que pairou sobre a capital federal durante os julgamentos anteriores retornou, mas dessa vez com um sabor de déjà vu. O governo do DF, comandado por Ibaneis Rocha, já colocou em campo um esquema de segurança que, diga-se de passagem, é praticamente uma réplica do que foi feito nas ocasiões anteriores.
E não, não é por falta de criatividade. É porque, aparentemente, a estratégia funcionou. Segundo assessores do GDF, a expectativa é que tudo transcorra dentro do esperado. Mas será? A gente sabe que em política — e principalmente em julgamentos de alto calão — o inesperado adora dar as caras.
O que já está rolando nos bastidores
O Palácio do Buriti segue monitorando cada movimento, desde a movimentação de pessoas até a possibilidade de protestos ou, na pior das hipóteses, tentativas de desestabilização. O que me lembra aquele ditado: “é melhor prevenir do que remediar”. E o governo parece ter abraçado essa máxima com unhas e dentes.
Desta vez, porém, há um elemento novo: a possibilidade de condenações. E aí, meus amigos, o jogo pode mudar de figura. Caso os réus sejam condenados, a lógica da segurança pública no entorno do fórum e nas regiões administrativas pode sofrer ajustes. Nada muito dramático, claro — mas suficiente para manter todo mundo de olho aberto.
E o público? Como fica?
Ah, essa é boa. Quem esperava fazer um churrasco em família enquanto acompanha os desdobramentos do julgamento pela TV pode ter que rever seus planos. A presença de cidadãos comuns no local está sendo desencorajada — e não é difícil entender por quê. Ninguém quer uma repetição dos episódios anteriores, certo?
Aliás, falando nisso… lembra daquele clima pesado, daquela sensação de que algo poderia dar errado a qualquer momento? Pois é. Dessa vez, a estratégia é evitar ao máximo que a situação saia do controle. E olha, considerando o histórico recente, não é má ideia.
No fim das contas, o que se espera é uma combinação de eficiência e discrição. Segurança não é sobre aparecer — é sobre estar presente. E parece que o GDF finalmente entendeu isso.