Itamaraty Reage a Declarações de Trump e Defende STF: 'Resposta Firme ao Golpismo'
Itamaraty rebate secretário de Trump e defende STF

O Itamaraty simplesmente não engoliu a seco as declarações do ex-secretário de Donald Trump. Nem pensar. E deixou isso claro num tom que misturava elegância diplomática com uma pitada de ironia fina — daquelas que doem mais que grito.

O cerne da treta? Uma fala do ex-assessor de segurança nacional Robert O'Brien, que resolveu dar pitaco sobre como o Brasil deveria lidar com… adivinha? O próprio Supremo Tribunal Federal. A sugestão, vinda de fora, foi recebida com mais estranheza que convidado não chamado pra festa.

O recado do Itamaraty: nem tão discreto, nem tão subtle

E a resposta não demorou. Num daqueles comunicados que parecem educados mas carregam a força de um soco embaixo da mesa, o Ministério das Relações Exteriores reafirmou algo que pra muita gente aqui já é óbvio, mas que nunca é demais repetir: o STF agiu — e agiu rápido — contra tentativas golpistas pós-eleições.

Nada como um lembrete de que democracia não se brinca. E que cada país tem seus próprios mecanismos para defendê-la, obrigado.

O contexto que não pode ser ignorado

Robert O'Brien, que já foi conselheiro de Trump, soltou uma opinião em entrevista sugerindo que o Brasil poderia seguir um caminho… digamos, menos judicial e mais político. O Itamaraty, com a paciência de quem explica o óbvio há décadas, rebateu.

E não foi com meias-palavras. Destacou que as instituições brasileiras — sim, incluindo o Supremo — foram essenciais para frear os ataques à ordem democrática. Algo que, cá entre nós, todo mundo que acompanhou os eventos de perto já sabia.

Mas é sempre bom lembrar. Principalmente quando vira tema de palpite internacional.

O STF como protagonista

O Supremo, nessa história toda, saiu não só como defensor da Constituição, mas quase como personagem central de um daqueles dramas políticos que o Brasil adora produzir. E o Itamaraty fez questão de colocar holofote sobre isso.

Nada de deixar barato. Nada de passar pano. Só a constatação de que, quando o assunto é golpismo, o Judiciário brasileiro não fica de camarote.

E olha, isso diz muito sobre como o Brasil lida com suas crises — com instituições que, apesar de tudo, ainda funcionam.

No fim, o recado foi claro: democracia não é sugestão. É princípio. E o Brasil, com suas próprias regras e seus próprios atores, sabe muito bem disso.