
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entrou em rota de colisão com juízes federais após rebater com veemência críticas sobre a gestão fiscal do governo. O embate ganhou tons acalorados e expôs tensões entre os Poderes.
O estopim da crise
A polêmica começou quando magistrados questionaram publicamente a política de gastos da União, sugerindo falta de controle orçamentário. Haddad reagiu afirmando que "juízes não são especialistas em contas públicas", o que foi interpretado como uma afronta ao Judiciário.
Repercussão imediata
Associações de classe da magistratura já se manifestaram contra as declarações do ministro. "É preocupante quando um membro do Executivo desqualifica o Judiciário dessa forma", declarou um representante da Associação dos Juízes Federais.
Os números em disputa
- O governo alega redução de 50% no déficit primário no primeiro quadrimestre
- Juízes apontam aumento de 12% em gastos discricionários
- Relatórios do TCU mostram divergências na metodologia de cálculo
Analistas políticos avaliam que o timing do conflito é delicado, com o Congresso analisando medidas provisórias cruciais para o equilíbrio fiscal.