
Olha só como as coisas mudam rápido em Brasília. Gleisi Hoffmann, aquela que comanda o PT nacional, tá fazendo uns movimentos interessantes — e previsíveis, vamos combinar. Ela resolveu puxar conversa de novo com os ministros que representam o centrão no governo Lula. Não é de hoje que essa turma segura as pontas no Congresso, mas ultimamente a coisa tá meio travada.
E não é que a estratégia é simples, mas requer jogo de cintura? A ideia é bater papo diretamente com as pastas comandadas por União Brasil, PP e Republicanos. Porque no papel, são aliados. Na prática, sem diálogo constante, cada um puxa a brasa pra sua sardinha.
Os Temas Quentes da Mesa
O que tá em jogo aqui não é pouco. A equipe econômica do governo quer — e precisa — aprovar uma coisa chamada desvinculação de receitas. Soou técnico? Pois é, mas é disso que depende uma parte do orçamento. Sem o apoio do centrão, esquece.
Fora isso, tem toda uma reforma tributária rolando, que não anda desde que o ano começou. E olha, ninguém aguenta mais imposto bagunçado nesse país, né?
Mas a Gleisi não tá sozinha nessa. Ela tem aliados no Planalto, gente que entende que governar sem o Legislativo é igual nadar contra a correnteza. O pessoal da Casa Civil e da Secretaria-Geral da Presidência também tão nessa dança das articulações.
Os Desafios pela Frente
Nada é tão fácil quanto parece. Alguns deputados do centrão tão de cara emburrada. Reclamam que o governo prometeu mundos e fundos e até agora não cumpriu tudo não. Quem nunca, né?
E tem outra: o Palácio do Planalto ainda não definiu como vai distribuir那些 cargos de confiança que esses partidos tanto cobiçam. Em Brasília, cargo é moeda de troca — todo mundo sabe, ninguém fala.
A verdade é que o governo Lula ainda não engrenou de vez no Congresso. E sem o centrão, a coisa fica preta. Ou melhor, fica travada.
O que vai sair dessa reaproximação? Bom, isso ninguém pode garantir. Mas uma coisa é certa: em política, não dialogar é opção bem pior.