O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não economizou palavras ao rebater as declarações do ex-presidente americano Donald Trump sobre o Judiciário brasileiro. Em tom firme, deixou claro que o STF não se dobra a intimidações — venham elas de onde vierem.
"Temos um histórico de resistência", disparou Mendes, com aquela mistura de ironia e seriedade que só ele sabe dosar. "Quem acha que vai nos amedrontar com ameaças ou discursos inflamados está perdendo tempo."
O contexto da polêmica
Tudo começou quando Trump — aquele mesmo, o da cara vermelha e tweets bombásticos — resolveu meter a colher no nosso quintal. Em entrevista, soltou a pérola de que o Brasil estaria sob "censura digital" por conta das decisões do STF sobre redes sociais.
"É fácil criticar de fora", rebateu Gilmar, com aquele sorriso maroto de quem já viu muito. "Mas aqui a Constituição manda, e nós a cumprimos — sem interferências externas."
O pulso firme do Judiciário
Não é a primeira vez que o STF vira alvo de ataques internacionais. Mas, segundo Mendes, isso só reforça a importância da corte:
- Decisões sobre fake news e discurso de ódio geram polêmica? Sim.
- As Big Techs ficam incomodadas? Óbvio.
- Vamos recuar por isso? Nem pensar.
"Temos um trabalho a fazer", afirmou o ministro, ajustando os óculos com aquela pose de quem não leva desaforo pra casa. "E vamos continuar fazendo — com ou sem aprovação de terceiros."
O recado, como sempre, foi dado sem meias palavras. E ficou claro: o STF pode até ser criticado, mas não será intimidado. Ponto final.
