
E aí, galera, o placar começou a virar no Supremo. O ministro Luiz Fux — sim, aquele mesmo — acabou de dar um voto que vai ecoar nos corredores do poder. E não foi qualquer voto, não. Foi a favor da condenação do ex-ministro Anderson Torres, no processo sobre a invasão dos três poderes em janeiro do ano passado.
Pois é. A sessão já começou quente, e Fux não fez rodeios. Ele defendeu que Torres agiu com negligência grave no caso — algo que, nas palavras dele, beira a intenção. Forte, né? O ministro argumentou que, como responsável pela segurança do DF na época, Torres não tomou as medidas necessárias para evitar o caos que se instalou.
Não foi um voto técnico e frio, não. Fux trouxe à tona a gravidade do que aconteceu. Ele lembrou que a invasão não foi um simples protesto — foi um ataque direto à democracia, com direito a depredação, quebra-quebra e um sentimento de medo que tomou conta de Brasília.
O que isso significa na prática?
Bom, com o voto de Fux, a tendência dentro do STF é que outros ministros sigam a mesma linha. A condenação de Anderson Torres parece cada vez mais próxima — e isso pode abrir precedentes sérios para outros investigados.
Torres, que já foi ministro da Justiça de Bolsonaro, agora enfrenta a possibilidade real de responder criminalmente por suposta omissão. E olha, a acusação não é leve: ele é enquadrado no crime de omissão contra a segurança pública.
Pausa para respirar. Imagina a pressão?
E os outros investigados?
Pois é. O julgamento de Torres é só a ponta do iceberg. Vários outros nomes — incluindo autoridades militares e políticas — estão na mira do STF. O que Fux fez hoje não foi só votar: foi mandar um recado. Um recado claro de que o tribunal não vai passar a mão na cabeça de ninguém.
E aí, será que outros ministros vão na mesma linha? Tudo indica que sim. O relator, Alexandre de Moraes, já sinalizou posição semelhante. A tensão no plenário virtual — sim, ainda é virtual — é palpável.
Enfim, o Brasil acompanha mais um capítulo desse julgamento que, convenhamos, já deveria ter terminado. Mas como tudo que envolve política e justiça por aqui, nada é simples. Nada é rápido.
Fica o registro: o voto de Fux não é só mais um voto. É histórico. E a gente só vai entender suas consequências daqui a alguns anos — como sempre.