
Numa virada que deixou meio país de queixo caído e o outro meio com um sorriso de canto de boca, o Tribunal Superior Eleitoral acabou de dar uma rasteira jurídica em Jair Bolsonaro. O placar? Oito votos a três pela inelegibilidade do ex-presidente até 2030. Mas calma lá que a história não termina aqui – nem de longe.
Enquanto os ânimos ainda estavam quentes, eis que surge Flávio Bolsonaro com uma declaração que ecoou pelas redes sociais como um rojão em dia de festa junina. "O jogo não acabou", soltou o senador, numa frase curta mas que carrega o peso de um caminhão de significados.
O que ele quis dizer exatamente? Bom, aí já entramos no terreno das especulações – e no Brasil político, isso é um campo minado. Seria uma ameaça velada? Uma promessa de retorno? Ou apenas o famoso "chute para escanteio" para ganhar tempo?
O Cenário Por Trás das Cortinas
Vamos combinar uma coisa: ninguém esperava que a família Bolsonaro fosse sair de cena quietinha. A política brasileira nunca foi um jogo de xadrez comum – aqui as peças se movem, dão voltas e às vezes voltam para o tabuleiro quando menos se espera.
Flávio, claramente, não está de malas prontas para deixar a arena. Pelo contrário. Suas palavras soam como um aviso: não cantem vitória tão cedo. E considerando a capilaridade do bolsonarismo no país, talvez ele não esteja totalmente errado.
E Agora, José?
O Brasil se encontra num daqueles momentos que historians adoram e cidadãos comuns temem. De um lado, instituições funcionando (pelo menos nesse caso específico); do outro, um movimento político que insiste em não aceitar o veredito das urnas – ou dos tribunais.
O que Flávio Bolsonaro realmente planeja? Só ele e seu círculo mais próximo sabem. Mas uma coisa é certa: o tabuleiro político nacional acabou de ganhar uma sacudida das fortes, e as peças ainda estão caindo.
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização continua firme e forte. Uns comemoram a decisão do TSE como uma vitória da democracia; outros gritam à plenos pulmões sobre perseguição política. E no meio disso tudo, o cidadão comum se pergunta: e o preço do arroz?
Uma coisa é inegável: o capitão pode estar temporariamente fora do jogo, mas sua família ainda tem fichas para apostar. E Flávio parece determinado a jogar até o último minuto dos acréscimos.
O Brasil, como sempre, assiste à novela – mas dessa vez, com o controle remoto na mão e um pé atrás sobre qual será o próximo capítulo.