Fachin alerta: 'Não vamos nos assombrar com ventos que sopram do Norte' e defende democracia
Fachin: 'Não nos assombramos com ventos do Norte'

Num tom que misturava firmeza e certa dose de ironia fina — daquelas que só os mineiros sabem dosar —, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), soltou o verbo em defesa da democracia brasileira. E olha que o momento pede, viu? Com ventos gelados soprando lá de cima do Equador, o magistrado deixou claro: "não é agora que vamos ficar tremendo de medo de fantasma importado".

O recado por extenso

Numa daquelas falas que parecem ter saído direto do boteco da esquina (mas com a elegância jurídica de quem manja dos paranauês), Fachin disparou: "Temos Constituição, temos instituições, e elas não são de vidro". Dá pra sentir o peso da frase, né? O ministro — que já enfrentou tempestades políticas bem piores — parece cansado de explicações. "Não vamos ficar dando satisfação sobre nosso processo democrático", completou, com aquela cara de "assunto encerrado".

E olha que o timing não poderia ser mais perfeito. Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já tava dividida entre os que acham que "tem que botar pra quebrar mesmo" e os que torcem o nariz pra "esse papo de soberania". Típico do Brasil, não é mesmo?

O contexto que ninguém conta

Por trás dos holofotes, a coisa é mais embaixo. Fachin não soltou esse verão à toa — a comunidade internacional anda de olho gordo no nosso quintal, e o STF virou alvo preferencial. Mas o ministro, esperto como só, já sacou o jogo: "Quando falam em 'preocupação', leia-se 'interesse'". E aí, concordam?

Numa análise mais pé no chão, três pontos saltam aos olhos:

  • O timing suspeito das críticas — sempre quando o país tenta dar um passo à frente
  • A seletividade dos "alertas democráticos" — convenientemente ignorados em outros casos
  • O tom paternalista — como se fôssemos incapazes de resolver nossos problemas

E o pior? Tudo isso acontece enquanto o país tenta virar a página de anos conturbados. "Já passou da hora de olharmos pra frente", parece dizer Fachin entre as linhas.

O que esperar agora?

Se você acha que isso vai ficar por isso mesmo, engana-se. O recado do ministro — misto de advertência e convite ao diálogo — deve ecoar nos corredores do poder. E olha que o pessoal do Planalto já deve ter anotado a mensagem: o STF não vai baixar a guarda tão cedo.

No fim das contas, Fachin acertou o alvo ao lembrar que democracia não se mede por pressões externas, mas pela força das instituições. E você, o que acha? Será que o Brasil precisa mesmo de tutores internacionais ou já mostrou que sabe cuidar dos seus próprios problemas?