Embaixada dos EUA detona condenação de Bolsonaro e chama Alexandre de Moraes de 'violador de direitos humanos'
EUA criticam condenação de Bolsonaro e atacam Moraes

Eis que Washington resolveu entrar no ringue da política brasileira com luva de aço. A Embaixada dos Estados Unidos soltou uma declaração que mais parece um soco no estômago do nosso judiciário — criticou abertamente a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e, pasmem, chamou o ministro Alexandre de Moraes de violador de direitos humanos.

Não foi um comentáriozinho diplomático daqueles cheios de meias-palavras. A nota oficial, divulgada nesta quinta-feira, foi direta ao ponto: classificou a decisão judicial como "politicamente motivada" e expressou "profunda preocupação" com o que chamou de "instrumentalização do sistema de justiça" no Brasil.

O tom da discordância

Caramba, mas que linguagem forte! A embaixada não economizou nas palavras — disse claramente que a condenação de Bolsonaro representa um "perigoso precedente para a democracia brasileira" e que medidas judiciais devem seguir "padrões internacionais de direitos humanos".

E não parou por aí. O texto oficial ainda acrescentou que "a perseguição política a opositores é característica de regimes autoritários", numa clara — e pesada — crítica à atuação do ministro Moraes.

O contexto que explica a reação

Olha, pra entender a dimensão dessa bronca internacional, tem que lembrar do histórico recente. Bolsonaro sempre se apresentou como aliado dos EUA — chegou a ser chamado de "Trump tropical" — e mantinha relações bastante cordiais com o governo republicano.

Mas agora, com os democratas no poder, a situação mudou de figura. Mesmo assim, ninguém esperava uma reação tão… digamos, enfática.

Especialistas em relações internacionais já estão de cabelo em pé. Um diplomata aposentado me confessou, sob condição de anonimato: "Isso é uma bomba relógio nas relações Brasil-EUA. Não se vê algo assim desde os tempos da ditadura".

E o Itamaraty? Calado.

Até o momento, o silêncio do governo brasileiro é ensurdecedor. Nenhum pronunciamento oficial, nenhuma nota de repúdio — nada. Parece que estão tentando digerir a porrada diplomática antes de rebater.

Mas cá entre nós: como será que o Planalto vai reagir a isso? Porque não é todo dia que uma embaixada estrangeira vem chamar um ministro do Supremo de violador de direitos humanos.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deve estar tendo uns belos de uns calafrios nesse momento. Porque responder na mesma moeda pode escalar o conflito, mas ficar quieto parece fraqueza.

As implicações práticas

Além da tremenda saia justa diplomática, essa situação toda pode ter consequências bem reais. Imagina só:

  • Pressão internacional sobre o judiciário brasileiro
  • Possíveis retaliações em fóruns multilaterais
  • Impacto nas negociações comerciais entre os países
  • E até questionamentos sobre a validade de futuras extradições

É complicado, muito complicado. E olha que estamos só no começo dessa novela.

O certo é que as relações Brasil-EUA acabaram de entrar num campo minado. E ninguém sabe qual será o próximo passo — nem de que lado vai estourar a próxima bomba.