
E aí, hein? A política brasileira nunca decepciona quem gosta de um bom suspense. Nesta segunda-feira (16), a oposição na Câmara dos Deputados simplesmente deu um xeque-mate no tabuleiro político ao anunciar o nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como o novo líder da minoria.
Parece piada, mas não é. O parlamentar — que, diga-se de passagem, está atualmente nos Estados Unidos — foi o escolhido para comandar o bloco oposicionista. Alguém aí duvida que os próximos meses serão, no mínimo, interessantes?
O que isso significa na prática?
Bom, para começar, Eduardo agora será a voz oficial da oposição no plenário. Ele vai coordenar as estratégias, articular pautas e, claro, encarar o governo frente a frente. E tudo isso enquanto tenta equilibrar seus compromissos — inclusive os internacionais.
Não é todo dia que um bolsonarista assume um cargo de tamanha relevância no Congresso. A escolha, claramente calculada, sinaliza uma tentativa de unir as alas mais conservadoras e dar uma resposta à base aliada.
Mas espera aí: e ele está fora do país?
Pois é. Essa é a cereja do bolo. Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos, e não há previsão exata de retorno. Como será que isso vai impactar sua atuação? Será que a liderança será exercida a distância? Por telefone, talvez? Zoom?
Imagina a cena: reunião importante na Câmara, e o líder da minoria participando de madrugada, de fuso horário diferente, de algum hotel em Washington. Dá um roteiro de filme, não dá?
Os próximos capítulos prometem — e muito.
Uma jogada arriscada? Sem dúvida. Mas também é um movimento que mostra que a oposição não está de brincadeira. Querem mudar o jogo, e tão dispostos a apostar em nomes fortes — mesmo que a milhares de quilômetros de distância.
Vamos acompanhar. Algo me diz que essa história ainda vai dar muito pano pra manga.