O clima no Planalto está mais quente que café de banca de jornal. Flávio Dino, ministro da Justiça, não ficou de braços cruzados quando viu Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo alvo de críticas duras do ex-presidente Jair Bolsonaro.
"O ministro Moraes está simplesmente fazendo o que se espera dele", disparou Dino, com aquela firmeza de quem não vai recuar nem que a vaca tussa. E completou: "Quando juízes aplicam a lei, não estão perseguindo ninguém — estão trabalhando".
O pano de fundo da treta
Para entender a briga, precisamos voltar alguns lances. Bolsonaro — que nunca foi de morder a língua — chamou Moraes de "canalha" durante entrevista. Não deu outra: o caso virou pólvora na mídia e nas redes sociais.
Dino, que já foi juiz e sabe como o judiciário funciona por dentro, veio com os dois pés no peito: "Criticar decisões judiciais é legítimo, mas atacar a honra dos magistrados é passar dos limites". E ainda soltou: "Ninguém está acima da lei, nem mesmo ex-presidentes".
E o TSE nessa história?
O Tribunal virou o centro das atenções depois de decisões polêmicas envolvendo Bolsonaro. Moraes, que também é ministro do STF, tem sido alvo constante da turma do "eu não aceito". Mas Dino foi categórico: "O TSE tem atuado com independência e correção técnica".
E arrematou com uma pérola: "Se tem alguém que deveria entender de lei, são os próprios políticos". Dito isso, o silêncio do Planalto foi ensurdecedor — exceto pelos memes que já pipocam nas redes.
Enquanto isso, nas ruas, o povão divide opiniões. Tem quem ache que Moraes "tá pegando pesado", enquanto outros defendem que "lei é lei, meu rei". E você, de que time é?
