
Numa reviravolta que parece saída de um roteiro de suspense político, a defesa de Cid Gomes — aquele mesmo que não foge da briga — soltou o verbo contra a Procuradoria-Geral da República (PGR). E olha que o tom não foi nada amistoso.
Segundo os advogados do ex-governador do Ceará, houve uma "facada nas costas" por parte do Ministério Público. Eles alegam que, depois de um acordo firmado com a PGR, a instituição simplesmente mudou as regras do jogo. "É como combinar um futebol e, no meio do jogo, o adversário decide que agora vale gol com a mão", disparou um dos defensores, que preferiu não se identificar.
O que está em jogo?
No centro da polêmica está a delação premiada de Cid sobre o suposto esquema golpista. A defesa garante que:
- Nunca houve mudança de versão — "é pura invenção"
- Todos os depoimentos foram coerentes desde o início
- A PGR estaria usando informações fora de contexto
Curiosamente, enquanto isso, nas redes sociais, a galera já começou a comparar o caso com aqueles dramas de tribunal que a gente vê na TV — só que, nesse aqui, não tem ator ganhando Oscar, só políticos tentando sair ilesos.
E agora, José?
O que mais chama atenção é o tom de indignação da defesa. Eles não estão apenas discordando — estão falando em "quebra de confiança irreparável". Algo como: "A gente abriu o jogo, e levaram o tabuleiro embora".
Enquanto isso, do outro lado, fontes próximas à PGR respiram fundo e dizem que tudo não passa de "tempestade em copo d'água". Mas convenhamos — na política brasileira, até copo d'água pode virar tsunami.