
Numa daquelas conversas que rolam nos bastidores do poder, o chefe da Defensoria Pública da União (DPU), Julio Justen, soltou o verbo: tem o aval do presidente Lula para continuar no comando da instituição. E olha que não foi um mero "achismo" — o cara deixou claro que o apoio veio direto do Planalto.
"Estou tranquilo quanto a isso", disparou Justen, com aquela segurança de quem já conhece os meandros da política brasileira. Mas calma lá, não é tão simples assim. O mandato dele acaba em novembro, e a recondução depende de uma sabatina no Senado. Burocracia, né?
O jogo político por trás da cena
Pra quem não tá ligado, a DPU é aquela instituição que defende o cidadão comum quando o Estado resolve fazer das suas. E Justen — um nome que circula há tempos nos corredores do poder — parece ter feito as pazes com o governo atual, mesmo sendo ligado à gestão anterior.
"O presidente Lula foi muito gentil", comentou ele, num daqueles eufemismos políticos que a gente conhece bem. Mas será que é só gentileza? Especula-se que há um jogo de interesses por trás dessa aproximação, especialmente com a reforma administrativa em pauta.
- Justen assumiu a DPU em 2020, indicado por Bolsonaro
- Seu mandato de dois anos se encerra em 15 de novembro
- A recondução precisa ser aprovada pelo Senado Federal
- A DPU tem orçamento anual de R$ 3,6 bilhões
E aí, será que vai rolar mesmo essa continuidade? O clima em Brasília tá daqueles — todo mundo com um pé atrás, mas fingindo que tá tudo sob controle. Enquanto isso, os defensores públicos torcem para não virar moeda de troca nesse xadrez político.
E os defensores públicos, o que acham?
Ah, a base tá dividida, como sempre. Tem quem adore o trabalho de Justen, tem quem critique — normal em qualquer instituição pública. O que pega mesmo é o timing: essa conversa de recondução surge justamente quando a categoria tá brigando por melhorias salariais.
"É complicado", solta um defensor que preferiu não se identificar (medo de retaliação, você me entende). "Por um lado, estabilidade é bom. Por outro, a gente precisa ver se os nossos interesses serão prioridade."
Enquanto isso, nos gabinetes do Congresso, o assunto deve esquentar nos próximos meses. Fiquem de olho — porque em Brasília, até o que parece certo pode dar uma reviravolta inesperada.