
Eduardo Bolsonaro, o deputado federal mais polêmico da família presidencial, está metido até o pescoço em um esquema que parece saído de um thriller político. Segundo apurou o The New York Times, o filho do ex-presidente está de mãos dadas com aliados de Donald Trump para cozinhar um plano de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Não é brincadeira de criança. Estamos falando de uma jogada pesada, do tipo que pode botar lenha na fogueira da crise institucional que já assombra o Brasil há tempos. E o pior? Tudo indica que a coisa está sendo costurada nos corredores do poder em Washington.
O jogo de xadrez geopolítico
Bolsonaro júnior — que já ficou famoso por suas declarações bombásticas — agora parece ter virado peça-chave nesse tabuleiro internacional. Fontes próximas ao governo americano revelam que ele está trabalhando com figuras do círculo trumpista para emplacar medidas restritivas contra Moraes. O alvo? Nada menos que o magistrado que se tornou o maior pesadelo dos bolsonaristas.
E não pense que é conversa fiada. O jornal americano garante que há documentos circulando entre autoridades dos dois países discutindo possíveis punições. Desde congelamento de bens até proibição de entrada nos EUA — o cardápio de opções não é nada animador.
E as consequências?
Se essa bomba estourar de verdade, pode preparar o caixote de pipoca. Especialistas em relações internacionais já estão prevendo um terremoto diplomático. Afinal, um parlamentar brasileiro articulando sanções contra um ministro do STF em solo estrangeiro é como jogar gasolina na fogueira.
O Palácio do Planalto, por enquanto, finge que não é com ele. Mas nos bastidores, dizem que a preocupação é grande. Até porque isso pode:
- Complicar ainda mais as relações Brasil-EUA
- Jogar lenha no fogo da polarização política
- Criar um precedente perigoso de interferência externa
E Moraes? Bom, o ministro segue impávido colosso, como sempre. Mas é difícil acreditar que ele não esteja de olho nesse jogo de poder que está sendo jogado a milhares de quilômetros de seu gabinete.