Rússia Recruta 20 Mil Cubanos para Guerra na Ucrânia: Entenda o Caso
Rússia recruta 20 mil cubanos para guerra na Ucrânia

Parece que a Rússia encontrou uma maneira peculiar—e desesperada—de reforçar suas tropas no conflito contra a Ucrânia. De acordo com informações que circulam por aí, mais de 20 mil cidadãos cubanos já teriam sido recrutados para lutar ao lado das forças de Moscou. Sim, você leu certo: vinte mil.

Não é de hoje que se fala nisso, na verdade. Desde o ano passado, correm boatos—e agora confirmados—sobre cubanos sendo aliciados com promessas tentadoras: salários em dólar, benefícios financeiros e até mesmo a chance de obter cidadania russa. Quem não pensaria duas vezes, né? Principalmente num país onde a situação econômica não é nada fácil.

Mas como isso funciona?

O esquema, segundo apurou-se, não é nada discreto. Os recrutas—muitos deles jovens—são contatados por agentes que atuam na própria ilha. Eles oferecem contratos militares de seis meses a um ano, com pagamentos que beiram os 2 mil dólares mensais. Uma fortuna para a realidade cubana, convenhamos.

Ah, e tem mais: caso o “voluntário” seja ferido em combate, recebe uma compensação. Se morrer… bem, a família é indenizada. Triste, mas é a crua realidade dos conflitos armados.

Não é todo mundo que topa, claro.

Alguns cubanos que já voltaram do front—muitos deles machucados ou desiludidos—revelaram que a experiência foi bem diferente do que prometeram. Treinamento insuficiente, condições precárias e, pasmem, até mesmo falta de equipamento adequado. Surpresa? Nem um pouco.

E não para por aí. A própria inteligência dos EUA já confirmou que a Rússia está ativamente recrutando em vários países, incluindo Cuba, para suprir a carência de soldados. Algo entre 200 e 300 mil novos combatentes seriam necessários só este ano. Número assustador.

Enquanto isso, o governo cubano—que no passado negou envolvimento—agora se vê numa saia justa. Afinal, como explicar que milhares de seus cidadãos estejam indo parar numa guerra que não é deles? Muito dinheiro envolvido, talvez. Ou pressão política. Quem sabe os dois.

E a pergunta que fica é: até quando isso vai continuar? A guerra se arrasta, e ambos os lados buscam reforços onde podem. Mas recrutar estrangeiros com promessas—muitas vazias—soa como ato de desespero. E desespero, em guerra, nunca é bom sinal.