
Numa daquelas falas que rendem debate — e como rende —, o ministro Luís Roberto Barroso soltou o verbo sobre o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, a corte não tá buscando briga com ninguém, mas também não vai recuar na defesa do colega Alexandre de Moraes. E olha que o assunto tá quente, viu?
"O STF não está em busca de conflito", disparou Barroso, com aquela calma de quem já viu tudo nessa vida. Mas completou, num tom mais firme: "Defendemos nossos ministros, sim, e ponto final". A declaração veio depois de um daqueles dias tensos em Brasília, onde o ar parece carregado de opiniões fortes.
O pano de fundo da polêmica
Pra entender a treta toda, tem que voltar uns passos. Moraes, que hoje é alvo de críticas de certos setores políticos, virou quase um símbolo das decisões mais... digamos, incisivas do Supremo. E aí? Barroso, com sua experiência de quem já presidiu a corte, foi direto: "Cada um tem seu estilo, mas o colegiado se mantém unido".
O detalhe curioso? Ele falou isso num evento sobre democracia — ironia do destino ou timing perfeito, você decide. E não foi um discurso ensaiado, não. Parecia mais aquela conversa franca de quem tá cansado de explicações.
E os outros poderes?
Aqui entra o pulo do gato. Barroso deixou claro que o Judiciário não quer — repito, não quer — bater de frente com Legislativo ou Executivo. "Não somos adversários", insistiu. Mas (sempre tem um mas) fez questão de lembrar que "cada um no seu quadrado" tem responsabilidades constitucionais.
E olha só que interessante: entre as linhas, dava pra sentir um recado sobre independência entre os poderes. Algo como "respeitem nosso trabalho que a gente respeita o de vocês". Sutil, porém firme.
Pra completar, soltou uma pérola: "O STF não é time de futebol pra ter torcida organizada". Quer dizer, a corte não deve satisfação a grupos específicos, apenas à Constituição. E aí, concordam?