O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória ao ex-ministro do Turismo, Gilson Machado. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (14) e já está em vigor.
Gilson Machado estava preso desde maio, acusado de envolvimento em irregularidades durante sua gestão no Ministério do Turismo. A defesa do ex-ministro alegou que não havia mais necessidade da prisão preventiva, já que todas as provas já haviam sido coletadas.
Em sua decisão, Alexandre de Moraes destacou que a liberdade provisória não significa absolvição, mas sim uma medida cautelar. O ministro também impôs algumas condições para a soltura, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de deixar o país.
Repercussão política
A decisão já começa a repercutir no cenário político. Aliados do ex-ministro comemoraram a medida, enquanto críticos questionam a soltura de uma figura envolvida em escândalos.
Especialistas em Direito afirmam que a decisão segue os parâmetros jurídicos, mas alertam que o caso ainda está longe de ser encerrado. O processo contra Gilson Machado continua em andamento, e ele ainda pode ser condenado se for comprovada sua participação nos crimes.
Próximos passos
Com a liberdade provisória, Gilson Machado poderá se preparar melhor para sua defesa. A expectativa é que o processo avance nos próximos meses, com a análise das provas pelo STF.
Enquanto isso, o ex-ministro terá que cumprir rigorosamente as condições impostas por Alexandre de Moraes. Qualquer descumprimento pode resultar na revogação da liberdade e no retorno à prisão.
