
Numa declaração que ecoou como um trovão nos corredores diplomáticos, Volodymyr Zelensky deixou claro: a Ucrânia não vai engolir sapos. O presidente ucraniano — com aquela cara de quem acabou de perder a paciência — disparou contra qualquer acordo costurado a portas fechadas entre Washington e Moscou.
"Não somos figurantes no teatro geopolítico", afirmou, enquanto ajustava o microfone com um movimento brusco. A mensagem? Simples e direta: nenhum tratado será válido sem o aval de Kiev.
O jogo das cadeiras musicais geopolíticas
Enquanto isso, os analistas se perguntam: será que os EUA estão tentando apagar incêndio com gasolina? O tal acordo — cujos detalhes vazaram como água de peneira — parece mais um remendo mal costurado do que solução. Zelensky, é claro, não comprou a ideia. "Quando a casa está pegando fogo, não se discute a cor da cortina", ironizou.
Os pontos de atrito:
- Rússia insiste em tratar a Ucrânia como tabuleiro de xadrez
- EUA, por outro lado, parecem mais preocupados com a própria imagem
- Enquanto isso, civis ucranianos pagam o preço em sangue
O elefante na sala
Ninguém fala, mas todo mundo sabe: essa dança diplomática tem cheiro de eleição americana no ar. Biden — entre um café e outro — tenta equilibrar-se na corda bamba. De um lado, a pressão por "resultados". Do outro, o risco de transformar a Ucrânia em mero objeto de negociação.
Zelensky, por sua vez, parece ter aprendido a lição. "Já cometemos o erro de confiar em promessas de papel", lembrou, referindo-se aos acordos de Minsk. Desta vez, a postura é outra: nada sobre nós sem nós.
O que esperar? Bom, se depender de Kiev, a resposta está clara: enquanto os tanques russos não retrocederem, as palavras terão peso de pluma. E os acordos? Bem, esses parecem estar indo pelo ralo — junto com a paciência ucraniana.