O partido governista da Venezuela, liderado pelo presidente Nicolás Maduro, manteve o controle do Congresso após as eleições realizadas neste domingo (26). Os resultados preliminares indicam uma vitória significativa do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e seus aliados, consolidando o poder do governo em meio a um cenário político polarizado.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a coalizão governista obteve a maioria das cadeiras na Assembleia Nacional, embora a oposição tenha contestado os números, alegando falta de transparência e possíveis irregularidades.
Contexto político tenso
As eleições ocorreram em um ambiente de crise econômica e social, com sanções internacionais e uma população dividida. A oposição venezuelana, fragilizada nos últimos anos, acusou o governo de manipulação eleitoral e intimidação a candidatos críticos.
Observadores internacionais relataram baixa participação eleitoral, atribuída ao desencanto da população com o processo político e às dificuldades logísticas em algumas regiões.
Reações internacionais
Enquanto aliados como Rússia e China parabenizaram o governo venezuelano pelos resultados, países como Estados Unidos e membros da União Europeia expressaram ceticismo, questionando a legitimidade do pleito.
Analistas políticos destacam que a manutenção do controle do Congresso pelo PSUV reforça a posição de Maduro, mas também aumenta a pressão internacional sobre o país, que enfrenta uma das piores crises humanitárias de sua história.
