Trump sobre Gaza: "Rendição do Hamas é a saída mais rápida para crise humanitária"
Trump: Rendição do Hamas acabaria com crise em Gaza

Numa declaração que pegou muitos de surpresa — ou nem tanto, considerando seu histórico — Donald Trump soltou o verbo sobre a crise em Gaza. Segundo ele, a solução mais rápida para acabar com o caos humanitário na região seria... bem, uma rendição incondicional do Hamas.

"Quando você está num beco sem saída, a saída mais óbvia é parar de bater a cabeça na parede", disparou o ex-presidente, com aquela sua lábia característica que tanto irrita uns e encanta outros. "Eles [o Hamas] sabem que não têm chance. Por que prolongar o sofrimento?"

O tom de Trump

Não dá pra negar: o homem tem um jeito peculiar de colocar os pontos nos is. Enquanto diplomatas mundo afora enrolam em meias palavras, Trump joga a real como quem joga pedra em vidraça — barulho garantido.

Mas será que essa abordagem "tudo ou nada" ajuda mesmo? Alguns analistas torcem o nariz. "É simplista demais", diz um professor de relações internacionais que preferiu não se identificar. "Como se conflitos de décadas se resolvessem com um 'game over'."

Repercussão internacional

Do outro lado do Atlântico, a reação foi imediata:

  • Israel: silêncio eloqüente (tradução: "não vamos reclamar")
  • Autoridades palestinas: "Mais um capítulo do roteiro colonialista"
  • União Europeia: aquela mistura de "concordamos em parte" com "mas não desse jeito"

E os EUA? Bem, a Casa Branca atual respondeu com um educado "cada um com sua opinião" — traduzindo: "não é nossa culpa que ele fale essas coisas".

Enquanto isso, nas redes sociais, a briga estava armada. De um lado, os que acham que Trump "finalmente disse o que ninguém tem coragem". Do outro, quem vê nas declarações "mais lenha na fogueira" de um conflito que já queima há gerações.

Uma coisa é certa: o assunto está longe de ter um ponto final. Mas com Trump na jogada, o ponto de interrogação fica sempre maior.