
O tribunal do Paraná acabou de fechar um dos casos mais sinistros que já passaram por aquela comarca – e olha que já vi cada coisa na vida. Uma avó, imagine só, foi condenada a nada menos que 27 anos de cadeia. O motivo? Assassinou a própria filha. Tudo para ficar com a guarda do neto.
Parece roteiro de filme B, mas infelizmente é a pura realidade. A mulher, cujo nome a gente omite por questões legais (mas você provavelmente já viu na TV), cometeu o crime em 2021. E não foi um daqueles crimes passionais, momentâneos. Não. Foi coisa fria, calculada.
Os detalhes que arrepiam
Aqui é que a coisa fica pesada mesmo. A idosa – que deveria ser porto seguro – aplicou uma mistura de veneno com calmantes na comida da filha. Envenenamento! Como se não bastasse, quando a vítima começou a passar mal, a mãe nem chamou socorro. Deixou a moça definhar, morrer aos poucos. Que nível de crueldade, meu Deus.
O julgamento, que rolou em Cascavel, foi tenso. Os jurados não engoliram a história da defesa de que tinha sido «acidente» ou «dose errada». Óbvio que não! As provas eram claras: mensagens no celular, depoimentos de vizinhos, o histórico de conflitos pela guarda do menino… Tudo indicava premeditação.
O que diz a lei
O tribunal enquadrou a acusada no feminicídio – crime hediondo, sem direito a fiança e com pena dura. Foram 20 anos por isso. Mais 7 anos por tortura! Porque deixar alguém sofrendo sem ajudar é isso mesmo: tortura.
E o neto, coitado? Soube que ficou com o pai, que nem sabia do plano da ex-sogra. Imagina o trauma dessa criança no futuro…
Cases assim me fazem pensar: até onde vai a obsessão familiar? O que leva uma avó a cometer algo tão horrível? Medo de perder o contato? Ciúme? Controle? A verdade é que ninguém sabe – e talvez nunca saibamos.
O caso serviu, pelo menos, de alerta. A Justiça mandou um recado claro: crime familiar não é «caso de polícia», é caso de cadeia. E olha que 27 anos não é pouco não…