
Numa daquelas jogadas que só ele sabe fazer, Donald Trump deixou todo mundo de cabelo em pé de novo. O ex-presidente americano — que adora um holofote — prometeu, com aquela cara de pau que lhe é peculiar, impedir qualquer nova invasão se voltar à Casa Branca. Mas aí, no mesmo fôlego, soltou a bomba: defendeu a velha ideia de repartir a Ucrânia como se fosse um bolo de aniversário.
Não é de hoje que o magnata fala nisso, mas a timing — como diriam os gringos — é no mínimo suspeita. Enquanto Biden tenta segurar as pontas no apoio a Kiev, Trump aparece com esse papo de "negociar" pedaços do país invadido. Conveniente, não?
O que exatamente ele disse?
Numa entrevista que mais parecia um reality show, o republicano disparou:
- Que impediria "qualquer nova invasão em 24 horas" (sim, ele adora prazos curtos)
- Que a Ucrânia deveria ceder territórios para acabar a guerra (como se fosse simples assim)
- Que os europeus não estão pagando a conta como deveriam (clássico Trump reclamando de gastos)
Detalhe: tudo isso enquanto Zelensky — que nem convidado foi — virava o maior trending topic nas redes.
Por que isso importa?
Olha só, não é só blá-blá-blá de campanha. Com as eleições americanas esquentando, cada fala de Trump vira um terremoto geopolítico. Enquanto isso:
- A Rússia esfrega as mãos com a possibilidade de um acordo favorável
- A Otan fica com um pé atrás (e com razão)
- E a Ucrânia? Bem... digamos que não estão exatamente pulando de alegria
E tem mais: essa história de "dividir para conquistar" não é nova na política internacional. Mas será que em 2024 — com tanta tecnologia, informação e sangue derramado — ainda rola esse tipo de solução colonialista?
Ah, e antes que eu me esqueça: os especialistas estão divididos. Uns acham que é só retórica eleitoreira. Outros temem que, se ele voltar, essas ideias possam sair do papel. E aí, meu amigo, o bicho vai pegar de verdade.