
Parece que o velho truque de bater no peito e gritar mais alto não está funcionando desta vez. Segundo um influente jornal norte-americano — que preferiu não entrar no mérito das vaias —, as investidas verbais do ex-presidente Donald Trump contra o Brasil estão tendo o mesmo efeito que um sopro num vulcão: além de inútil, pode ser perigoso para quem tenta.
Numa dessas tiradas que só ele sabe dar, Trump resolveu mirar o Brasil com críticas que, digamos, não foram exatamente embaladas em papel de presente. Só que, em vez de fazer o país se encolher, a estratégia parece ter dado um tiro pela culatra — e olha que não foi pouco.
O tiro que saiu pela culatra
Analistas políticos estão coçando a cabeça. O que era pra ser uma demonstração de força acabou virando um caso clássico de "quem com ferro fere..." — só que, no caso, o ferro era retórico e o golpe acertou em cheio no próprio autor.
Não é todo dia que se vê um político experiente como Trump calcular tão mal o terreno. O Brasil, que tem casca grossa quando o assunto é pressão internacional, parece ter encarado as provocações com uma mistura de indiferença e... riso? Sim, parece que por aqui a coisa foi recebida mais como piada do que como ameaça.
E os brasileiros? Nem aí
Enquanto isso, nas redes sociais brasileiras, o assunto rendeu memes — muitos memes. De "Trump descobrindo que Brasil não é república das bananas" a "quando o bully encontra um povo que já sofreu com inflação e corrupção", a criatividade nacional deixou claro: não estamos nem um pouco impressionados.
E tem mais: especialistas em relações internacionais apontam que, longe de enfraquecer a posição brasileira, as críticas desmedidas podem ter dado involuntariamente mais relevância ao país no cenário global. Ironia das boas, não?
No fim das contas, a lição que fica é antiga, mas sempre atual: em política internacional, às vezes menos é mais. E gritar nem sempre significa ser ouvido — principalmente quando do outro lado tem um povo que já viu de tudo um pouco.