
Eis que a poeira levantada pelas polêmicas tarifas do ex-presidente Donald Trump volta a assombrar os corredores do poder nos Estados Unidos. Um tribunal federal está, literalmente, colocando na balança se aquelas medidas protecionistas — que deixaram meio mundo de cabelo em pé — passam no teste da legalidade.
Não foi ontem, mas parece que foi: em 2018, o governo Trump resolveu dar uma de "cão de guarda" da economia americana e impôs tarifas pesadas sobre aço, alumínio e uma lista de produtos que daria um baita bingo. China, Europa, Canadá — todo mundo levou chumbo. O argumento? Segurança nacional. Sim, você leu certo.
O que está em jogo agora?
Três anos depois do furacão Trump, os juízes precisam decidir se o ex-presidente pisou na bola ao usar uma lei de 1962 — aquela da Guerra Fria, sabe? — para justificar as tarifas. Os críticos dizem que foi um abuso de poder. Os defensores, que era necessário proteger a indústria americana.
E olha só a ironia: enquanto isso, o atual governo Biden mantém as tarifas (com algumas exceções). Parece aquela briga de família que ninguém quer resolver de vez.
E as consequências?
- Se o tribunal der razão a Trump: abre-se um precedente perigoso para futuros presidentes "tarifeiros"
- Se der ganho de causa aos importadores: pode virar um pandemônio nas relações comerciais
- De qualquer forma, o Brasil fica de olho — afinal, somos grandes exportadores
"É uma decisão que vai ecoar além das fronteiras americanas", comenta um economista que prefere não se identificar. E como! Até a China deve estar aí, mastigando as unhas.
Ah, e detalhe: o julgamento acontece em meio a uma crise de cadeias globais que já está dando dor de cabeça em todo mundo. Timing perfeito, não?