
Não é de hoje que o jogo geopolítico entre Brasil e Estados Unidos parece uma partida de xadrez com peças que mudam de lugar quando menos se espera. Desta vez, a bola da vez — ou melhor, o peão — são as possíveis sanções que o Congresso americano estuda aplicar, e que podem, sim, tangenciar o território brasileiro.
Segundo fontes próximas à comitiva brasileira que está em Washington, o clima por lá é de "cautela com um toque de apreensão". Não é para menos. Se aprovadas, essas medidas podem afetar desde exportações de commodities até parcerias tecnológicas que já estão em curso.
O que está em jogo?
Parece que o Congresso dos EUA está afiando as garras — e não é só para arranhões superficiais. As discussões envolvem:
- Restrições a setores específicos da economia brasileira (ninguém sabe ainda quais, mas a agricultura pode ser uma das candidatas)
- Revisão de acordos comerciais que já estão em vigor há anos
- Possíveis barreiras a investimentos em infraestrutura crítica
E aqui vai um detalhe que pouca gente comenta: isso não é só sobre dinheiro. É sobre tempo perdido. Cada mês de incerteza jurídica significa atrasos em projetos bilionários que dependem de sinal verde dos dois lados do hemisfério.
O contra-ataque brasileiro
Enquanto isso, nossa diplomacia não está de braços cruzados. A estratégia parece ser uma mistura de:
- Negociação nos bastidores (aqueles corredores em Washington onde se fecham os verdadeiros acordos)
- Busca por aliados alternativos no Congresso americano — sim, ainda existem alguns simpáticos ao Brasil
- Preparação de medidas compensatórias caso o pior cenário se concretize
Um membro da comitiva, que preferiu não ter o nome divulgado, resumiu bem: "Estamos jogando com as cartas que temos, mas ninguém disse que o baralho está completo." E essa, talvez, seja a grande incógnita.
O que você acha? Será que o Brasil vai sair ileso dessa ou estamos prestes a ver mais um capítulo turbulento nas relações entre os dois países? Uma coisa é certa: nos próximos meses, os olhos do mercado e dos políticos estarão grudados nesse tabuleiro geopolítico.