Rússia Realiza Simulação de Ataque Nuclear com Mísseis Hipersônicos: Entenda a Escala do Exercício Militar
Rússia simula ataque nuclear com mísseis hipersônicos

O mundo ficou de olho — e com razão. A Rússia decidiu apertar o botão de simulação e realizou um dos exercícios militares mais expressivos dos últimos tempos, treinando um ataque nuclear em larga escala. A coisa é séria, e não é exagero.

Pois é. Aviões de caça de longo alcance, os temíveis Tu-22M3, foram acionados. A missão? Lançar mísseis de cruzeiro Kinzhal, aqueles hipersônicos que praticamente desafiam qualquer sistema de defesa atual. Velocidades alucinantes, trajetórias imprevisíveis — um pesadelo tecnológico.

Não foi um teste qualquer

O Ministério da Defesa russo deixou claro: a coisa foi encenada, mas com um nível de realismo que dá arrepios. Eles simularam — atenção no termo — um ataque nuclear massivo de retaliação. Ou seja, a mensagem é clara: se alguém atacar, a resposta virá, e virá com força total.

Além dos mísseis ar-ar, entram em cena outras ferramentas de dissuasão. As Forças de Mísseis Estratégicos testaram o lançamento de um míssil balístico intercontinental Yars, lançado da base de Plesetsk, no noroeste do país, acertando um alvo a nearly 5 mil quilômetros de distância, na península de Kamchatka. Um show de força tecnológica, que não passa despercebido.

O timing é tudo, né?

Ninguém acredita em coincidência. O exercício ocorre num momento de… bem, vamos chamar de “diálogo difícil” entre Moscou e o Ocidente. As relações estão geladas — e isso é eufemismo. Enquanto uns falam em diplomacia, outros preparam o campo de batalha. Literalmente.

E não para por aí. A Marinha russa também entrou na dança, com exercícios no Mar de Barents envolvendo o submarino nuclear Karelia, outro lançador de mísseis balísticos. Tudo coordenado. Tudo sincronizado. Uma coreografia bélica de alto nível.

O que isso significa na prática? Alerta. Sirenes soando nos gabinetes de inteligência ocidentais. A Rússia exibe músculos, mostra que seu arsenal não é peça de museu — está operacional, afiado e pronto.

Numa era em que um tweet pode virar cassetete geopolítico, um exercício destes é mais do que um aviso: é um lembrete de que certas capacidades militares continuam sendo a linguagem final do poder. E a Rússia ainda fala essa língua fluentemente.