Reino Unido pode reconhecer Estado Palestino em 2 meses — e Israel tem prazo para evitar
Reino Unido pode reconhecer Palestina em 2 meses

Eis uma reviravolta que pode sacudir o tabuleiro geopolítico: o Reino Unido está com o dedo no gatilho para reconhecer oficialmente a Palestina como Estado soberano. Mas — e sempre tem um mas — há uma condição que pode fazer esse movimento histórico evaporar como fumaça.

Fontes do governo britânico vazaram que, se Israel não der seu aval a um cessar-fogo nos próximos 60 dias, os palestinos podem ganhar um aliado de peso no cenário internacional. Não é pouco, considerando que Londres ainda balança entre pressionar Tel Aviv e manter sua aliança estratégica.

O jogo das cadeiras musicais diplomáticas

Imagine a cena: enquanto os tanques rugem em Gaza, diplomatas em ternos caros jogam xadrez com peças que valem vidas humanas. O premiê britânico, entre um gole de chá e relatórios de inteligência, parece ter chegado a um ponto de inflexão. "Cansei dessa dança das cadeiras onde sempre falta assento para os palestinos", teria dito um assessor sob condição de anonimato.

Detalhes cruciais:

  • O prazo de 2 meses não é aleatório — coincide com a próxima reunião da ONU
  • Países como Irlanda e Espanha já sinalizaram apoio semelhante
  • Israel classificou a medida como "chantagem diplomática" (mas, cá entre nós, quem nunca?)

Curiosamente, essa não é a primeira vez que o tema esquenta. Em 2014, o Parlamento britânico já havia aprovado moção simbólica — que ficou no campo das intenções. Agora, com a opinião pública europeia cada vez mais sensibilizada pelas imagens chocantes da guerra, a história pode tomar outro rumo.

E os EUA nisso tudo?

Boa pergunta. Enquanto Biden — preso na gangorra eleitoral — evita confrontar Netanyahu, os britânicos parecem dispostos a assumir um papel que já foi americano: o de mediador imparcial. Ou quase. Afinal, na geopolítica como no futebol, não existe neutralidade de verdade — só interesses bem calculados.

O que está em jogo aqui vai além de assinaturas em documentos:

  1. Legitimidade internacional da causa palestina
  2. Pressão sobre Israel para negociar
  3. O futuro do frágil equilíbrio no Oriente Médio

Restam dúvidas? Claro. Será que dois meses bastam para desarmar décadas de conflito? Londres realmente tem estômago para enfrentar as consequências? E, principalmente: enquanto diplomatas contam os dias, quantas vidas ainda se perderão nesse jogo de poder sem fim?