Putin busca alianças com China e Índia enquanto aguarda retorno de Trump ao poder
Putin busca China e Índia enquanto aguarda Trump

Enquanto os holofotes globais se voltam para as eleições americanas, Vladimir Putin tece sua teia diplomática longe dos flashes. O presidente russo, mestre em xadrez geopolítico, parece estar jogando suas peças com cuidado redobrado.

Nesta semana, fontes próximas ao Kremlin revelaram que Moscou está acelerando conversas com Pequim e Nova Delhi. Não é de hoje que a Rússia flerta com esses gigantes asiáticos, mas agora o ritmo parece diferente — mais urgente, quase desesperado.

O fator Trump

"Quando o vento muda, os sábios constroem moinhos", diz um provérbio russo que Putin parece ter adotado como mantra. Com a possibilidade real de Donald Trump retornar à presidência dos EUA, o Kremlin está diversificando suas apostas.

Analistas sugerem que:

  • A China oferece músculo econômico
  • A Índia traz equilíbrio estratégico
  • Juntas, formam um contrapeso ao Ocidente

Mas não é tão simples quanto parece. A relação Rússia-China, embora quente na superfície, esconde gelos profundos. Já com a Índia, os laços são mais calorosos, mas Nova Delhi não quer queimar pontes com Washington.

Diplomacia do século XXI

Putin, velho lobo da política, sabe que o mundo não é mais bipolar. Enquanto espera para ver se Trump voltará a ser seu "amigo complicado", o presidente russo está:

  1. Ampliacando acordos energéticos
  2. Fortalecendo cooperação militar
  3. Testando novas alianças econômicas

É como assistir a um jogador de pôquer profissional — ele não revela suas cartas, mas os movimentos são calculados ao milímetro. A pergunta que fica: será que essa estratégia vai dar certo num mundo cada vez mais imprevisível?