Protestos pró-Palestina param competição de ciclismo na Espanha: veja o que aconteceu
Protestos param competição de ciclismo na Espanha

Era pra ser mais um dia de pura adrenalina e superação nas estradas espanholas, mas o que aconteceu foi completamente diferente do esperado. De repente, tudo parou. Corredores confusos, organizadores desesperados e uma prova internacional de ciclismo simplesmente interrompida no meio do caminho.

Não, não foi um acidente grave nem problemas climáticos. Quem parou tudo foram manifestantes pró-Palestina que invadiram o circuito da Volta a Burgos, uma das competições mais tradicionais do calendário ciclístico. Imagina a cena: dezenas de ativistas ocupando a pista, bandeiras palestinas, cartazes... e os ciclistas tendo que frear bruscamente.

O negócio aconteceu na província de Burgos, no norte da Espanha, durante a etapa que ligava as cidades de Sedano e Ojo Guareña. A organização tentou reagir — até chamou a polícia — mas o estrago já estava feito. A prova ficou paralisada por um tempão, tempo suficiente para prejudicar completamente o ritmo dos atletas.

Não foi a primeira vez

Parece que isso tá virando uma tendência preocupante no mundo do esporte. Só esse ano, já rolou coisa parecida no Tour de France e em outras competições de ciclismo pela Europa. Os manifestantes tão usando o esporte como palco para chamar atenção para o conflito entre Israel e Hamas — e, bom, funcionou.

Os organizadores da Volta a Burgos soltaram um comunicado meio sem graça depois do ocorrido, dizendo que "condenam qualquer manifestação que interrompa eventos esportivos" mas que "respeitam a liberdade de expressão". Típico daquele discurso diplomático que não agrada ninguém, né?

E os ciclistas?

Ah, os coitados dos atletas... Imagina se preparar meses pra uma prova, chegar lá com tudo, a mente focada — e do nada ter que parar porque alguém resolveu fazer protesto no meio do percurso. Alguns até entenderam a causa, mas a maioria ficou frustrada mesmo. É como treinar pra uma maratona e alguém colocar uma parede no kilômetro 30.

O pior é que ninguém sabe quando isso vai parar. Com a situação no Oriente Médio longe de se resolver, é bem possível que a gente veja mais cenas como essas em outros eventos esportivos pelo mundo. O esporte, que deveria ser um espaço de união, tá virando campo de batalha política.

E aí, o que você acha? Até que ponto protestos como são válidos? É justo prejudicar atletas que não têm nada a ver com a história? Difícil responder, mas uma coisa é certa: a discussão tá longe de acabar.