
Numa jogada que pegou muitos de surpresa — mas não todos —, Benjamin Netanyahu, o controverso líder israelense, soltou a bomba: quer Gaza sob suas rédeas, sem meios-termos. Militarmente, civilmente, o pacote completo. E olha que o timing não poderia ser pior, com a comunidade internacional já de cabelo em pé.
O que está em jogo?
Não é só sobre território, claro. É sobre poder, influência, e aquela velha história que nunca acaba. Netanyahu, que já foi chamado de "mestre da estratégia" e "teimoso incorrigível" no mesmo parágrafo, parece disposto a queimar navios. Literalmente.
Detalhes? Ah, os detalhes são suculentos:
- Controle absoluto da segurança — leia-se: exército israelense nas ruas
- Administração civil "temporária" (entre aspas mesmo, porque ninguém acredita nisso)
- Veto a qualquer governo palestino independente
E o mundo?
Parece aquela festa onde todo mundo se olha, mas ninguém quer ser o primeiro a falar. A ONU — sempre ela — já soltou um comunicado cheio daquelas palavras bonitas que não dizem nada. Os EUA, aliados de longa data de Israel, estão naquela dança desconfortável entre apoiar e não querer manchar a imagem.
Já os vizinhos árabes? Bom, as redes sociais estão pegando fogo. De protestos formais a ameaças veladas, o clima é de "a gente vê e depois a gente fala".
E no meio disso tudo, a população de Gaza — aquela que ninguém parece ouvir direito — continua entre a cruz e a espada. Ou melhor, entre os mísseis e a fome.
O que esperar?
Se tem uma coisa que a história nos ensina é que o Oriente Médio nunca é simples. Especialistas (aqueles que ainda se arriscam a dar palpite) divergem:
- Pode ser blefe — Netanyahu adora um teatro político
- Pode ser real — e aí o bicho vai pegar de vez
- Pode ser os dois — porque política internacional é assim mesmo
Uma coisa é certa: os próximos capítulos prometem. E não vai ser aquela novela das oito não, pode apostar.